Paisagem Sonora Escolar

Desenvolvida por: Rosema… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Artes
Temática: Artes visuais, Música, paisagem sonora

Nesta atividade, os alunos irão vivenciar a experiência de transformar os sons cotidianos da escola em música. A atividade será desenvolvida ao longo de quatro aulas, onde inicialmente os alunos explorarão a escola para captar sons como passos, portas abrindo e outros ruídos característicos do ambiente escolar. Em seguida, participarão de debates para compartilhar suas descobertas e discutir a relevância desses sons na criação musical. Através de uma aula expositiva, serão apresentados exemplos de obras musicais que utilizam sons do cotidiano, enriquecendo ainda mais o repertório dos alunos. O projeto culmina na criação de uma composição musical utilizando as gravações coletadas, onde experimentarão diferentes arranjos e compartilharão suas criações com a turma. Essa abordagem permite aos alunos conectar a música com o espaço em que convivem diariamente, promovendo uma reflexão sobre a arte nos ambientes do dia a dia.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem para esta atividade envolvem o desenvolvimento de habilidades auditivas e críticas, estimulando a percepção dos sons do cotidiano como componentes artísticos e musicais. Incentiva a criatividade dos alunos ao permitir que explorem e experimentem sons do ambiente escolar para criar composições musicais, promovendo, dessa forma, a integração do aprendizado artístico com o contexto diário em que estão inseridos. Este plano de aula também visa fortalecer as habilidades de trabalho em grupo e a capacidade de articular ideias musicais de maneira individual e coletiva.

  • Desenvolver habilidades auditivas e de reconhecimento dos sons cotidianos.
  • Para desenvolver habilidades auditivas e de reconhecimento dos sons cotidianos, a atividade propõe que os alunos explorem o ambiente escolar de forma ativa, capturando sons variados. Desde o início, será incentivado o uso atento dos ouvidos dos alunos para identificar e diferenciar os sons ao redor, como o som dos passos no corredor, o ranger das portas abrindo ou o murmúrio das conversas no refeitório. Essa prática ajuda a aumentar a consciência auditiva, estimulando os estudantes a perceberem detalhes sonoros que, muitas vezes, passam despercebidos no cotidiano. Além disso, essa exploração auditiva desperta a curiosidade e propicia a descoberta de novas texturas sonoras.

    Ao longo da atividade, os alunos participarão de debates e discussões, onde compartilharão seus achados sonoros e discutirão sobre a natureza e características dos sons coletados. Essa troca de experiências auxiliará os alunos a reconhecer a importância de cada som e a descrevê-los com precisão, promovendo a habilidade de discriminação auditiva. Por exemplo, durante um debate, um aluno pode descrever a diferença entre o som de passos rápidos em comparação a passos lentos, enriquecendo a compreensão sonora dos colegas. A prática contínua de escuta e compartilhamento reforçará a habilidade dos alunos de identificar e categorizar diferentes tipos de sons.

    Aula após aula, a apresentação de exemplos musicais que incorporam sons do cotidiano também contribuirá para o desenvolvimento auditivo dos alunos. Ao escutarem músicas que integram sons familiares de maneira criativa, os alunos serão instigados a identificar esses elementos na composição e apreciar sua função dentro da música. Essa exposição guiada ensinará os alunos a ouvirem ativamente e a reconhecerem como os sons podem ser utilizados artisticamente, fortalecendo, assim, suas habilidades auditivas e a capacidade de reconhecimento de sons cotidianos, além de inspirá-los a aplicarem esse conhecimento em suas próprias criações musicais.

  • Incorporar sons ambientais em composições musicais.
  • Promover a criatividade e a experimentação sonora.
  • Fomentar a colaboração e o trabalho em equipe.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF69AR01: Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas brasileiros e estrangeiros de diferentes épocas e em diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais e cultivar a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
  • EF69AR03: Analisar situações nas quais as linguagens das artes visuais se integram às linguagens audiovisuais (cinema, animações, vídeos etc.), gráficas (capas de livros, ilustrações de textos diversos etc.), cenográficas, coreográficas, musicais etc.
  • EF69AR23: Explorar e criar improvisações, composições, arranjos, jingles, trilhas sonoras, entre outros, utilizando vozes, sons corporais e/ou instrumentos acústicos ou eletrônicos, convencionais ou não convencionais, expressando ideias musicais de maneira individual, coletiva e colaborativa.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade foca na exploração dos sons do ambiente escolar como elementos musicais, introduzindo conceitos como paisagem sonora, composição musical e a relação simbólica entre som e espaço. A abordagem pedagógica proposta visa a utilização dos sons característicos da escola para criar novas formas de expressão artística, incentivando os alunos a reconhecerem seu entorno imediato como fonte rica de inspiração. Os educandos terão a oportunidade de conectar teoria e prática, ampliando seu repertório cultural e estético através da análise de exemplos de obras que utilizam sons do cotidiano.

  • Conceitos de paisagem sonora.
  • O conceito de paisagem sonora refere-se à combinação de sons que formam o ambiente acústico ao redor de um determinado lugar. Na prática pedagógica, é importante introduzir os alunos ao entendimento de que cada local tem sua própria assinatura sonora, formada por elementos como sons naturais, criados por seres humanos, e mecânicos. Para melhor compreensão, pode-se começar a explorá-lo através de atividades práticas, onde os alunos são convidados a identificar e registrar os sons que costumam ouvir diariamente em seus ambientes. Um exemplo de atividade seria pedir que os alunos façam uma caminhada em silêncio pela escola e anotem todos os sons que conseguem distinguir, desde um pássaro cantando até o ruído de um ventilador de teto.

    Além disso, é relevante discutir com os alunos como a paisagem sonora pode influenciar nossas emoções e comportamentos, e como estamos frequentemente imersos em uma rica tapeçaria de sons que moldam nossas experiências diárias. A análise de exemplos de paisagens sonoras em diferentes contextos - como uma floresta, uma cidade movimentada ou uma sala de aula vazia - pode ajudar os alunos a perceberem como esses sons ajudam a definir a identidade de um lugar e influenciam nosso modo de interagir com ele. Essas discussões também podem abordar como os sons indesejados ou excessivos, como a poluição sonora, podem impactar nosso bem-estar. Encorajar os alunos a refletirem sobre os sons que são mais e menos agradáveis para eles é uma ferramenta valiosa para o desenvolvimento da consciência auditiva e do pensamento crítico sobre o ambiente sonoro.

  • Composição musical com sons ambientais.
  • Interpretação e reconhecimento de sons cotidianos.
  • Exemplos de obras musicais incorporando sons do cotidiano.
  • Ao abordar o item 'Exemplos de obras musicais incorporando sons do cotidiano', o foco está em apresentar aos alunos obras musicais em que elementos sonoros do dia a dia são utilizados de forma criativa na composição. Essa abordagem visa expandir a compreensão dos alunos sobre a diversidade de sons que podem ser musicalizados, além de demonstrar como artistas ao longo dos tempos têm explorado os ruídos do ambiente para enriquecer suas obras. Inicialmente, é importante que a aula inclua a audição de trechos de obras conhecidas que façam uso de sons do cotidiano. Por exemplo, ''4'33'' de John Cage, onde o silêncio evidenciou o som ambiente, ou brincadeiras sonoras contemporâneas em que artistas usam instrumentos improvisados com objetos do dia a dia. Os alunos devem ser incentivados a discutir as emoções e as narrativas que esses sons podem evocar.

    Em complemento à audição e discussão, uma atividade prática pode incluir a análise de como esses sons são estruturados dentro da composição. Por exemplo, a aula pode explorar como o som de uma roda de bicicleta foi utilizado pelo grupo musical Pink Floyd em suas composições, ou como sons de cidade são integrados ao jazz urbano moderno. É importante que os alunos reconheçam que o uso de sons cotidianos não se limita a efeitos sonoros, mas pode ser parte integral do ritmo, da harmonia e da melodia de uma obra musical. Oferecer um espaço de escuta comparativa onde os alunos podem identificar e discutir variáveis como tempo, timbre e contexto pode ser muito enriquecedor.

    Por fim, incentivar a criação de um pequeno catálogo de sons cotidianos que eles podem utilizar em suas próprias composições pode ser uma excelente maneira de conectá-los aos exemplos musicais. Isso pode consistir em uma atividade em que os alunos documentem sons de seu próprio cotidiano que acham interessantes ou que evocam emoções particulares. A ideia é inspirá-los, mostrando que as obras analisadas durante as aulas surgiram de um processo similar de experimentação e escuta ativa. Esta abordagem prática colabora para que alunos desenvolvam uma perspectiva única sobre o papel dos sons em suas próprias produções artísticas, reconhecendo o potencial expressivo do que, à primeira vista, parece comum.

Metodologia

As metodologias empregadas nesta atividade são fundamentadas em abordagens ativas e colaborativas, promovendo o protagonismo dos alunos através da exploração, discussão e criação. A 'Atividade Mão-na-massa' proporciona experiência prática e direta com a coleta de sons, enquanto a 'Roda de Debate' permite que os alunos compartilhem insights e percepções. Por sua vez, a 'Aula Expositiva' fornecerá embasamento teórico, ampliando o conhecimento dos alunos sobre o uso de sons cotidianos na música. Por fim, a segunda 'Atividade Mão-na-massa' focará na investigação e execução criativa, com os alunos desenvolvendo composições próprias a partir dos materiais coletados.

  • Atividade Mão-na-massa para exploração de sons.
  • Roda de Debate para compartilhamento de ideias.
  • Aula Expositiva para embasamento teórico.
  • Atividade Mão-na-massa para criação e experimentação musical.

Aulas e Sequências Didáticas

O plano de aula será implementado em quatro sessões de 60 minutos, cada uma desenhada com ênfase em metodologias ativas e colaborativas. O cronograma destina uma aula inicial para a coleta de sons pela escola, permitindo que os alunos desenvolvam suas habilidades de escuta e reconhecimento sonoro. Durante a segunda aula, ocorrerá uma roda de debate, facilitando a troca de ideias e percepção crítica sobre os sons captados. A terceira aula é expositiva, proporcionando embasamento teórico por meio da análise de exemplos musicais que utilizam sons do cotidiano. Finalmente, a atividade culmina com uma aula prática onde os alunos usarão os sons coletados para criar composições musicais, desenvolvendo sua percepção artística e inovações musicais.

  • Aula 1: Coleta de sons no ambiente escolar.
  • Momento 1: Introdução à Atividade (Estimativa: 10 minutos)
    Apresente aos alunos a proposta da atividade, explicando que eles irão explorar a escola para coletar sons do ambiente. É importante que eles entendam o objetivo de transformar o cotidiano em música. Use exemplos, se possível, para ilustrar como sons corriqueiros podem compor uma melodia. Oriente os alunos sobre como usar os dispositivos de gravação de forma segura e respeitosa.

    Momento 2: Preparação e Distribuição dos Equipamentos (Estimativa: 10 minutos)
    Distribua os dispositivos de gravação, garantindo que todos saibam como operá-los. Permita que os alunos formem pequenos grupos, promovendo a colaboração e o planejamento de quais áreas da escola explorarão. Observe se todos os alunos estão tendo oportunidades de liderança e trabalho em grupo.

    Momento 3: Exploração e Gravação de Sons (Estimativa: 25 minutos)
    Deixe os alunos circularem pela escola, coletando sons diversos como, por exemplo, o barulho dos passos, a abertura de portas e conversas no refeitório. É importante que eles trabalhem com responsabilidade e cuidado com o equipamento. Faça breves intervenções para orientar e incentivar os grupos a buscarem sons criativos. Enquanto caminham, observe se estão interagindo positivamente e experimentando diferentes abordagens para captar os sons.

    Momento 4: Compartilhamento Inicial e Reflexão (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna os alunos na sala de aula e permite que compartilhem as primeiras impressões sobre os sons coletados. Promova uma rápida discussão sobre as dificuldades e as surpresas encontradas durante a atividade. Por meio de uma roda de conversa, incentive-os a falar sobre como esses sons poderiam ser utilizados em uma composição musical. Avalie a participação e o envolvimento durante o compartilhamento.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir a inclusão de todos os alunos, assegure-se de que todos tenham acesso ao equipamento de gravação, oferecendo assistência quando necessário. Para alunos que possam ter dificuldades em operar os dispositivos, emparelhar com colegas que os auxiliem de forma positiva pode fomentar um ambiente colaborativo. Crie uma atmosfera de respeito, onde todos os sons encontrados sejam valorizados, independentemente de sua complexidade. Caso algum aluno tenha restrições de mobilidade, ajuste o percurso de gravação para incluir áreas mais acessíveis da escola. Ofereça alternativas de participação para alunos que possam ter sensibilidades a determinados sons, como atuarem como planeadores do percurso ou gravarem sons em ambientes menos ruidosos.

  • Aula 2: Roda de debate sobre os sons coletados.
  • Momento 1: Abertura e Contextualização (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula relembrando os alunos sobre a atividade anterior de coleta de sons na escola. Explique que agora eles terão a oportunidade de compartilhar suas descobertas e impressões sobre os sons coletados. É importante que eles se sintam à vontade para expressar suas opiniões e insights sobre a experiência. Reforce a importância da escuta e do respeito durante as falas dos colegas.

    Momento 2: Compartilhamento das Descobertas (Estimativa: 15 minutos)
    Permita que os alunos compartilhem os sons que coletaram em pequenos grupos. Ofereça a possibilidade de alguns alunos demonstrarem os sons para a turma toda, utilizando dispositivos de gravação ou caixas de som. Estimule que expliquem o motivo da escolha de determinados sons e como estes sons poderiam ser utilizados em músicas. Observe se todos os alunos estão participando ativamente da discussão.

    Momento 3: Discussão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Organize uma roda de discussão para abordar temas como a musicalidade dos sons cotidianos e a importância de escutar mais atentamente o ambiente. Faça perguntas abertas que incentivem o pensamento crítico, como: Como poderíamos transformar esses sons em música? ou Que sentimentos esses sons evocam em vocês?. Incentive que todos os alunos contribuam para a discussão. Intervenha quando necessário para manter o foco e a ordem no debate.

    Momento 4: Reflexão e Sistemáticação (Estimativa: 10 minutos)
    Avalie a participação dos alunos durante a roda de debate, observando sua capacidade de argumentação e escuta ativa. Peça que cada aluno escreva brevemente suas conclusões sobre o que aprenderam com a atividade, destacando como os sons cotidianos podem ser usados como material musical. Utilize essas reflexões como parte da avaliação geral da atividade.

    Momento 5: Encerramento e Próximos Passos (Estimativa: 10 minutos)
    Encerre a roda de debate recapitulando os principais pontos discutidos. Explique brevemente que na próxima aula será feita uma análise teórica de exemplos musicais, o que ajudará a aprofundar o entendimento sobre a utilização de sons cotidianos na música. Motive os alunos destacando a importância de cada descoberta feita até aqui e sua relevância para as próximas etapas do projeto.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos participem ativamente do debate, crie um ambiente acolhedor e respeitoso, onde cada aluno sinta que suas contribuições são valorizadas. Assegure que as discussões sejam conduzidas de forma a permitir que alunos mais tímidos também possam participar. Se necessário, proporcione apoio específico a alunos que possam ter dificuldades em se expressar, parabenizando suas contribuições e incentivando-os a compartilhar seus pensamentos de forma tranquila. Considere usar recursos visuais ou praticar breves dramatizações para incluir todos os estilos de aprendizagem e habilidades, garantindo a plena participação de todos os alunos.

  • Aula 3: Análise teórica de exemplos musicais.
  • Momento 1: Introdução e Contextualização (Estimativa: 10 minutos)
    Apresente aos alunos o objetivo da aula, que é entender como sons cotidianos podem ser integrados em composições musicais. Utilize exemplos musicais previamente selecionados que utilizam sons do dia a dia. Reforce a ideia de que a música é onipresente e que os sons ao nosso redor podem ser explorados artisticamente.

    Momento 2: Apresentação de Exemplos Musicais (Estimativa: 20 minutos)
    Identifique e reproduza trechos de músicas ou vídeos onde os sons do cotidiano são incorporados. Permita que os alunos ouçam atentamente e, após cada exemplo, abra o espaço para que compartilhem suas percepções. Oriente-os a pensar sobre aspectos como ritmo, melodia e contexto dos sons. Utilize recursos audiovisuais para enriquecer a apresentação.

    Momento 3: Discussão e Análise Crítica (Estimativa: 15 minutos)
    Organize os alunos em pequenos grupos e permita que conversem sobre o que ouviram. Incentive uma análise crítica dos exemplos apresentados: O que torna esses sons musicais? Que características os fazem interessantes? Estimule os alunos a considerarem como poderiam incorporar ideias semelhantes em suas próprias composições. Circule pelos grupos, oferecendo perguntas guiadoras e garantindo que todos participem.

    Momento 4: Reflexão Individual e Compartilhamento (Estimativa: 15 minutos)
    Peça que cada aluno escreva brevemente suas reflexões sobre a aula, abordando como os exemplos discutidos ampliaram sua visão sobre música. Permita que alguns alunos compartilhem suas reflexões com a turma, destacando conclusões ou insights interessantes. Finalize a aula destacando que as descobertas servirão de base para a criação musical na próxima aula.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Garanta que todos os alunos possam ouvir claramente os exemplos musicais, ajustando o volume conforme necessário. Ofereça transcrições ou descrições detalhadas para alunos que possam ter dificuldades auditivas. Encoraje a participação de alunos mais introspectivos durante a discussão em grupos, talvez oferecendo perguntas dirigidas. Use recursos visuais para apoiar o diálogo, como pausar entre os trechos musicais para revisar o que foi ouvido, e assegure-se de que o ambiente está configurado para atender adequadamente alunos com sensibilidades auditivas. Facilite o acesso aos materiais da aula, compartilhando os exemplos musicais digitalmente quando possível para revisões posteriores.

  • Aula 4: Criação e apresentação de composições musicais.
  • Momento 1: Revisão e Planejamento (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula relembrando os principais conceitos discutidos nas aulas anteriores, relacionados à paisagem sonora e a possibilidade de transformar sons cotidianos em composição musical. Explique claramente o objetivo da aula: criar a composição final a partir dos sons coletados. Permita que os alunos revisem suas gravações e discutam nos grupos quais sons desejam utilizar. Oriente-os para que planejem uma pequena peça musical, considerando ritmo, tempo e como os sons se complementam. Estimule a criatividade e o planejamento estratégico.

    Momento 2: Criação das Composições (Estimativa: 30 minutos)
    Distribua dispositivos de edição e dê aos alunos liberdade para iniciar a criação de suas composições. Observe se todos os grupos estão colaborando efetivamente e se todos os alunos têm oportunidades de contribuir. Facilite o processo fornecendo dicas sobre como sobrepor sons, ajustar volumes e criar ritmos interessantes. Intervenha quando necessário para oferecer assistência técnica ou inspirar novas ideias.

    Momento 3: Apresentação das Composições (Estimativa: 15 minutos)
    Convide cada grupo a apresentar sua criação final para a turma. Após cada apresentação, abra espaço para perguntas, comentários e feedbacks construtivos dos colegas. Instrua os alunos a avaliarem o trabalho uns dos outros com respeito e critério, mantendo o foco no valor artístico e no processo criativo. Use uma rubrica de avaliação simples para destacar aspectos como originalidade, uso criativo dos sons e a coesão da composição.

    Momento 4: Reflexão Final e Encerramento (Estimativa: 5 minutos)
    Conduza uma breve reflexão sobre a experiência de transformar sons cotidianos em música. Peça aos alunos que compartilhem o que mais gostaram de fazer e o que aprenderam com o projeto. Finalize a aula ressaltando a importância da criatividade e da experimentação artística no cotidiano dos alunos.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir inclusão durante a criação e apresentação das composições musicais, assegure que os dispositivos de edição sejam acessíveis a todos. Caso algum aluno tenha dificuldades com a tecnologia, forme duplas ou trios onde a colaboração mútua possa ajudar a ultrapassar barreiras. Incentive a participação de todos, celebrando as diversas contribuições e estilos musicais. Ofereça um ambiente seguro para feedbacks, garantindo que todos se sintam valorizados e ouvidos. Se necessário, adapte a duração das atividades para assegurar que todos os grupos possam apresentar, independentemente do ritmo de cada grupo.

Avaliação

A avaliação neste plano de aula multifacetada prioriza tanto o progresso individual quanto o coletivo, incorporando métodos formativos e somativos. Um dos métodos a ser aplicado é a autoavaliação, que incentiva os alunos a refletirem sobre suas próprias participações e aprendizados durante a atividade. A avaliação por pares permitirá o feedback construtivo entre alunos, promovendo a cooperação e a escuta ativa. Finalmente, um cronograma de rubrica será utilizado pelo professor para avaliar as composições finais, considerando critérios como criatividade, uso dos sons captados e a colaboração durante o processo. Estas estratégias, além de garantir diversidade e inclusão, promovem o protagonismo estudantil e possibilitam o mapeamento do progresso ao longo do projeto.

  • Autoavaliação dos alunos sobre suas participações.
  • Feedback de pares para construção colaborativa.
  • Rubrica de avaliação para as composições musicais.

Materiais e ferramentas:

A variedade de materiais e recursos utilizados nesta atividade é essencial para criar uma experiência de aprendizagem rica e diversificada. Os alunos precisarão de dispositivos de gravação como smartphones e tablets para capturar sons no ambiente escolar. Recursos audiovisuais serão fundamentais durante a aula expositiva, possibilitando a demonstração de exemplos musicais relevantes. Além disso, programas ou aplicativos de edição de áudio, disponíveis inclusive online, serão utilizados para que os alunos experimentem e criem suas composições. As vantagens do uso dessas tecnologias incluem a acessibilidade e o engajamento dos alunos em práticas contemporâneas de criação musical.

  • Dispositivos de gravação (smartphones, tablets).
  • Recursos audiovisuais para demonstrações.
  • Programas/aplicativos de edição de áudio.

Inclusão e acessibilidade

Entendemos que, como professores, a sobrecarga de trabalho é um desafio constante. No entanto, a inclusão e acessibilidade são compromissos que não podem ser desconsiderados. Neste plano de aula, estratégias razoáveis são propostas para fomentar um ambiente inclusivo, sem comprometer recursos financeiros ou temporais. A atenção está voltada para garantir que todos os alunos possam participar ativamente das atividades, considerando as diversidades de aprendizagem. Materiais são projetados de maneira universal, evitando quaisquer discriminações. Nos momentos de avaliação, adaptações, como formas alternativas de apresentação ou execução, estarão disponíveis. A participação dos alunos será incentivada através de pares de apoio, garantindo que todos se sintam parte do processo de aprendizagem.

  • Projetar materiais de maneira universal.
  • Parceria entre alunos para suporte mútuo.
  • Oferecer formas alternativas de apresentação/execução.

Todos os planos de aula são criados e revisados por professores como você, com auxílio da Inteligência Artificial

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