O conteúdo programático desta atividade aborda o sistema nervoso humano de maneira integrada e prática, utilizando uma simulação que ajuda na visualização dos processos de comunicação neural. A intenção é que os alunos sejam capazes de compreender, de forma lúdica e interativa, como as informações trafegam no corpo humano, promovendo também uma visão integrada com outros conceitos científicos, como a importância das interações entre diferentes sistemas biológicos. Assim, a atividade não só traz o conteúdo específico de Ciências, mas também se interliga com habilidades matemáticas e linguísticas, através do uso de tabelas, gráficos e comunicação oral, ampliando o espectro educacional dos alunos.

A metodologia aplicada nesta atividade é centrada na aprendizagem ativa, onde os alunos participam ativamente de uma simulação prática que replica as funções do sistema nervoso. Por meio de papeis distribuídos, toca e sinais visuais, os alunos se envolvem diretamente no processo de aprendizagem, facilitando a internalização dos conceitos complexos envolvidos. A interação contínua e o trabalho em equipe são incentivados, trazendo não só o aprendizado de conteúdo científico, mas também o desenvolvimento de competências socioemocionais. Os alunos discutirão e refletirão sobre suas experiências durante a simulação, promovendo assim um aprendizado significativo e colaborativo.

O cronograma desta atividade está projetado para uma aula de 60 minutos, o que oferece tempo suficiente para a execução completa do circuito humano do sistema nervoso. Inicialmente, será feita uma introdução teórica sobre o sistema nervoso e suas partes, seguida pela organização dos alunos em um circuito simulado. A maior parte da aula será dedicada à simulação prática, permitindo tempo suficiente para os alunos se adaptarem aos seus papéis e interagirem no processo simulado. Tempo ao final da aula será reservado para discussão e reflexão sobre a experiência, assegurando a consolidação do aprendizado.

Os recursos utilizados para esta atividade incluem materiais de baixo custo e comumente disponíveis nas escolas, facilitando o acesso e implementação. Recursos visuais serão de grande importância, incluindo cartazes ou quadros com esquemas do sistema nervoso para referência visual dos alunos. Além disso, será necessário um espaço aberto para a organização do circuito humano. O uso de cartões ou placas indicativas poderá auxiliar na atribuição de papéis específicos aos alunos e na representação dos impulsos nervosos.

Sabemos que gerenciar uma sala de aula diversa requer habilidade e atenção do professor. A inclusão e acessibilidade são fundamentais, portanto, propomos estratégias práticas e eficazes para garantir a participação plena de todos os alunos. Para alunos com TDAH, recomenda-se uma divisão clara das etapas da atividade e o uso de comandos diretos para facilitar a concentração. Alunos com TEA Nível 1 podem se beneficiar de instruções visuais e previsibilidade nos passos da atividade. Já para alunos com TEA Nível 2, um apoio mais personalizado pode ser necessário, com a atribuição de um tutor ou colega para ajuda durante a simulação. O uso de espaços marcados e visualizações passo a passo ajudará na orientação e participação ativa de todos os alunos, garantindo assim que o objetivo educacional seja universalmente atingido.