Heróis do Ringue: As Lutas do Brasil

Desenvolvida por: Mauro … (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Educação Física
Temática: Lutas Tradicionais do Brasil

A atividade proposta, intitulada 'Heróis do Ringue: As Lutas do Brasil', tem como objetivo principal a exploração e valorização das lutas tradicionais brasileiras, com foco na capoeira e no jiu-jitsu. Através de uma roda de debate, os alunos discutirão aspectos importantes como as origens históricas, as técnicas básicas e a significância cultural dessas modalidades de luta. Posteriormente, na prática baseada na metodologia da sala de aula invertida, os estudantes terão a oportunidade de recriar, de maneira colaborativa e segura, algumas posturas e movimentos básicos dessas lutas. Esse ambiente de aprendizado busca promover a conscientização sobre a integridade física e respeito mútuo entre os colegas. A escolha por atividades práticas, sem o uso de recursos digitais, visa intensificar a interação física e interpessoal, bem como assegurar a inclusão de todos os alunos, principalmente aqueles com condições como TDAH, autismo e deficiência intelectual. A atividade também servirá como um espaço para problematizar preconceitos associados às lutas, propondo alternativas de superação baseadas em valores como solidariedade, justiça e respeito, de maneira a enriquecer tanto as habilidades físicas quanto as socioemocionais dos alunos.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são múltiplos e integrados, direcionando-se para o desenvolvimento de diversas competências dentro do ambiente escolar. Primeiramente, espera-se que os alunos experimentem e recriem movimentos das lutas brasileiras, criando um espaço de experimentação e aprendizado que prioriza a segurança pessoal e dos colegas. Além disso, a atividade procura fomentar o planejamento e a utilização de estratégias de luta, elevando a compreensão e o respeito pelo oponente, o que complementa as habilidades reflexivas dos estudantes sobre a própria prática na execução dos movimentos. Outro objetivo essencial é encorajar os alunos a identificar e discutir preconceitos e estereótipos que possam existir em torno das práticas corporais e das lutas, promovendo uma mentalidade inclusiva e respeitosa. Os alunos serão motivados a propor soluções e alternativas que promovam equidade e justiça dentro do ambiente escolar e na sociedade em geral. Tais práticas são alinhadas às necessidades do século XXI, promovendo o desenvolvimento comportamental e crítico do aluno, essenciais para seu crescimento pessoal e acadêmico.

  • Valorização da integridade física e respeitabilidade na prática das lutas.
  • Planejamento de estratégias e respeito aos colegas como oponentes.
  • Desconstrução de preconceitos e estereótipos associados às lutas e outras práticas corporais.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF67EF14: Experimentar, fruir e recriar diferentes lutas do Brasil, valorizando a própria segurança e integridade física, bem como as dos demais.
  • EF67EF15: Planejar e utilizar estratégias básicas das lutas do Brasil, respeitando o colega como oponente.
  • EF67EF17: Problematizar preconceitos e estereótipos relacionados ao universo das lutas e demais práticas corporais, propondo alternativas para superá-los, com base na solidariedade, na justiça, na equidade e no respeito.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abrange tanto o conhecimento teórico quanto a prática das lutas brasileiras, integrando aspectos culturais, históricos e técnico-motores. Os alunos irão explorar as origens históricas das lutas tradicionais do Brasil, com ênfase na capoeira e no jiu-jitsu, entendendo sua evolução e relevância cultural. Serão abordados também os fundamentos técnicos, onde os estudantes terão contato com as posturas e movimentos básicos, permitindo uma vivência prática dessas técnicas. Por meio de debates, os alunos serão incentivados a refletir sobre estereótipos e preconceitos relacionados às lutas e propor alternativas fundamentadas em valores éticos e sociais. Além disso, a atividade promove a interação e a colaboração entre os estudantes, desenvolvendo suas habilidades de comunicação e trabalho em equipe. Esse conteúdo é crucial para desenvolver a tomada de consciência sobre a importância da prática esportiva, promovendo um aprendizado significativo, que vai além do ambiente escolar e pode ser aplicado no cotidiano. Com isso, buscamos proporcionar uma experiência de ensino abrangente e conectada com os valores socioemocionais e culturais das práticas corporais.

  • História e significância cultural das lutas tradicionais do Brasil.
  • Fundamentos técnicos básicos: posturas e movimentos das lutas.
  • Discussão de preconceitos e estereótipos em torno das práticas de luta.

Metodologia

A metodologia para esta atividade se baseia no uso de metodologias ativas, que colocam os alunos no centro do processo de aprendizagem, fomentando a autonomia, o protagonismo e a reflexão crítica. Na primeira aula, utilizar-se-á a roda de debate, onde os alunos serão estimulados a participar ativamente, discutindo e compartilhando conhecimentos sobre as lutas brasileiras. Este formato possibilita que eles desenvolvam suas habilidades de argumentação, escuta ativa e empatia, fundamentais para o seu desenvolvimento pessoal e social. Na segunda aula, aplicaremos a metodologia da sala de aula invertida, permitindo que os alunos repliquem os movimentos das lutas em um ambiente controlado e seguro, sempre focando na colaboração e respeito mútuo. Durante essa prática, os alunos com necessidades específicas estarão acompanhados e suportados por orientações claras e adaptações, assegurando a inclusão de todos. Assim, a metodologia adotada visa uma compreensão ampla e prática dos conteúdos, abordando aspectos cognitivos, sociais e emocionais de forma integrada e significativa.

  • Roda de Debate para estimular discussão e reflexão crítica.
  • Sala de Aula Invertida para práticas seguras dos movimentos das lutas.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está organizado em duas aulas de 90 minutos, dividindo-se entre o debate teórico e a prática dos movimentos, permitindo uma compreensão abrangente do tema. Na primeira aula, os alunos participarão de uma roda de debate sobre as lutas brasileiras, o que ocupará toda a duração da aula. Este tempo permitirá que os alunos explorem as origens, a cultura e as técnicas básicas das lutas de modo aprofundado e compartilhem suas percepções e questionamentos com os colegas. Já a segunda aula será destinada à aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, numa experiência de sala de aula invertida. Durante essa aula, os alunos terão a oportunidade de recriar movimentos básicos de maneira colaborativa, sempre respeitando as diferenças, limites pessoais e a segurança de todos. O cronograma permite que os alunos não só aprendam, mas também apliquem na prática o que foi discutido teoricamente, criando um ciclo de conhecimento que reforça as habilidades críticas e sociais desejadas.

  • Aula 1: Discussão teórica e debate sobre lutas brasileiras.
  • Momento 1: Introdução ao Tema - História e Significância (Estimativa: 20 minutos)
    Inicie a aula apresentando a temática das lutas tradicionais brasileiras, como a capoeira e o jiu-jitsu. Explique brevemente a origem histórica e a importância cultural dessas práticas. Utilize materiais impressos como suporte. É importante que você estimule os alunos a ouvirem atentamente e a fazerem anotações.

    Sugestões de intervenção: Pergunte aos alunos se eles já tiveram alguma experiência ou ouviram falar das modalidades mencionadas, incentivando um relato breve.

    Forma de Avaliação: Observe a participação e o interesse dos alunos, percebendo quem levanta questões ou contribui com informações adicionais.

    Momento 2: Roda de Debate - Percepções e Preconceitos (Estimativa: 40 minutos)
    Organize os alunos em círculo para facilitar a interação e a troca de ideias. Permita que cada um compartilhe suas percepções e possíveis preconceitos relacionados às lutas. Reforce a importância do respeito e da escuta atenta durante toda a discussão.

    Sugestões de intervenção: Intervenha com perguntas direcionadas que estimulem a crítica e o pensamento reflexivo, como 'Por que vocês acham que a capoeira é vista de maneira diferente em outros países?' ou 'Quais estereótipos temos sobre essas lutas?'.

    Forma de Avaliação: Avalie o engajamento e a capacidade dos alunos de se expressarem de forma respeitosa e crítica durante o debate.

    Momento 3: Consolidação das Ideias e Reflexão Coletiva (Estimativa: 30 minutos)
    Conclua a atividade com um resumo do que foi discutido, destacando aspectos culturalmente enriquecedores sobre as lutas. Permita que os alunos escrevam um parágrafo refletindo sobre algo novo que aprenderam ou uma mudança de perspectiva que tiveram durante a aula.

    Sugestões de intervenção: Ajude os alunos que tiverem dificuldade em organizar suas ideias oferecendo exemplos e orientações pontuais.

    Forma de Avaliação: Colete os textos escritos para avaliar a compreensão e a capacidade de reflexão crítica dos alunos sobre o tema.

  • Aula 2: Prática de movimentos básicos em sala de aula invertida.
  • Momento 1: Acolhimento e Revisão dos Conceitos (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie acolhendo os alunos e fazendo uma breve revisão sobre a aula anterior, lembrando pontos importantes discutidos na roda de debate. Pergunte aos alunos se eles têm dúvidas sobre o que foi discutido na última aula e se estão prontos para a prática. Utilize esta oportunidade para reforçar a importância da integridade física e respeito mútuo.

    É importante que você observe se os alunos estão atentos e motivados, permitindo que todos compartilhem suas impressões e expectativas.

    Momento 2: Aquecimento Físico (Estimativa: 15 minutos)
    Conduza uma sessão de aquecimento físico, orientando os alunos a realizarem exercícios simples de mobilidade e alongamento. Explique que essa preparação é essencial para evitar lesões e focar na atividade a seguir.

    Sugestões de intervenção: Lembre os alunos de executarem os movimentos corretamente e em seu próprio ritmo, encorajando aqueles que pareçam hesitantes.

    Avaliação: Observe a disposição, participação e engajamento dos alunos durante o aquecimento.

    Momento 3: Demonstração e Prática de Movimentos (Estimativa: 40 minutos)
    Instrua os alunos sobre posturas e movimentos básicos de capoeira e jiu-jitsu. Realize breves demonstrações e conduza as práticas em duplas ou grupos pequenos. É importante que você reforce as práticas seguras, evitando movimentos complexos ou perigosos.

    Sugestões de intervenção: Circule pela sala, oferecendo feedback positivo e correções gentis quando necessário, sempre estimulando cooperação entre os alunos.

    Avaliação: Avalie a habilidade dos alunos em replicar os movimentos e o potencial de trabalho em equipe.

    Momento 4: Reflexão e Compartilhamento (Estimativa: 20 minutos)
    Finalize a aula com uma roda de conversa onde os alunos poderão compartilhar suas experiências e aprendizados durante a prática. Encoraje-os a falar sobre as dificuldades enfrentadas e as superações. Reforce valores como solidariedade e respeito demonstrados na prática.

    Sugestões de intervenção: Incentive alunos menos participativos a falarem e reforce a importância de escuta ativa entre os pares.

    Avaliação: Registre o nível de envolvimento e a capacidade dos alunos em articular suas experiências de forma clara e respeitosa.

Avaliação

A avaliação da atividade buscará contemplar diversas formas de análise dos objetivos de aprendizagem, proporcionando evidências do progresso dos alunos em relação aos conteúdos e habilidades desenvolvidos. Uma das abordagens será a avaliação formativa, que ocorrerá durante as discussões e práticas, permitindo ao professor observar e registrar a participação, o engajamento, a capacidade analítica e colaborativa de cada aluno. O objetivo é fornecer feedback contínuo, ajudando os alunos a refletirem sobre seu próprio aprendizado e desenvolvimento pessoal. Para alunos com TDAH, autismo e deficiência intelectual, os critérios poderão ser adaptados, valorizando o esforço e progresso individual. A avaliação somativa se dará na forma de uma apresentação final, onde os alunos em grupo demonstrarão os movimentos aprendidos, explicando suas escolhas e reflexões sobre o processo. Os critérios de avaliação incluirão a compreensão dos temas discutidos, a capacidade de adaptação, o respeito mútuo e a segurança nas práticas realizadas. Tais métodos permitem uma abordagem inclusiva, que reconhece o valor de múltiplas inteligências e modos de aprender, incentivando uma visão mais holística do desenvolvimento dos alunos.

  • Avaliação formativa com foco em participação e engajamento.
  • Avaliação somativa por meio de apresentações práticas.

Materiais e ferramentas:

Os recursos para a atividade foram planejados para assegurar a acessibilidade e a inclusão de todos os alunos, além de estimular um ambiente de aprendizagem rico e significativo. Serão utilizados materiais como tapetes de EVA e espaço amplo para garantir a segurança durante as práticas físicas, permitindo que os alunos realizem os movimentos básicos das lutas de forma segura. Cartazes e materiais impressos contendo informações históricas e culturais sobre as lutas serão usados para suportar a parte teórica das aulas, facilitando a compreensão dos alunos. Facilitadores poderão ser necessários para suportar os alunos com condições específicas, garantindo que todos os estudantes possam participar e se engajar plenamente na atividade. Além disso, a postura do professor como mediador e apoiador será fundamental, criando um espaço de confiança e respeito mútuo. Todas essas medidas oferecem um ambiente de aprendizagem otimizado, que prioriza o desenvolvimento integral dos alunos, respeitando suas individualidades.

  • Tapetes de EVA e espaço amplo para práticas físicas seguras.
  • Materiais impressos sobre a história e cultura das lutas tradicionais.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o trabalho docente envolve muitos desafios e responsabilidades, mas é importante que possamos garantir que cada aluno tenha acesso equitativo ao aprendizado. Por isso, as estratégias específicas para inclusão e acessibilidade são de suma importância nessa atividade. Para alunos com TDAH, sugere-se o uso de intervalos curtos durante as práticas, permitindo que eles mantenham a concentração mais facilmente. Além disso, estabelecer uma rotina tática clara e envolver esses alunos em papéis que exijam movimento físico pode ajudá-los a canalizar sua energia de forma produtiva. Para alunos com autismo, o uso de sinalizações visuais claras e orientações diretas pode ajudar a minimizar a ansiedade e facilitar a compreensão das tarefas. É recomendado que o professor promova a interação estruturada com os pares, incentivando a participação em duplas ou trios. No caso de alunos com deficiência intelectual, as instruções devem ser simples e diretas, e podem ser necessárias repetições frequentes para garantir a compreensão. O uso de facilitadores que atuem como suporte ativo pode ser uma medida eficaz. Por último, é importante que o professor observe sinais de desconforto ou dificuldade, intervindo com empatia e flexibilidade, ajustando as atividades conforme a necessidade. Manter um diálogo contínuo com a família e registrar os avanços são práticas recomendadas para garantir o acompanhamento integral do desenvolvimento dos alunos.

  • Adaptação do ritmo das atividades e instruções diretas para alunos com TDAH.
  • Utilização de sinalizações visuais claras para alunos com autismo.
  • Instruções simples e repetições frequentes para alunos com deficiência intelectual.

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