O conteúdo programático desta atividade contempla a prática integral de exercícios funcionais, com foco na compreensão de seus efeitos no condicionamento físico dos alunos. Inicia-se com uma introdução aos conceitos de força, resistência e coordenação, seguida pela demonstração e prática desses movimentos. O currículo incentiva a exploração de variações criativas do circuito, permitindo que os alunos adaptem e personalizem os exercícios com base em suas habilidades. Além das atividades práticas, há um componente teórico em que são discutidos os benefícios dos exercícios funcionais e sua aplicabilidade no dia a dia, na saúde e no bem-estar geral. A proposta inclui discussões sobre a importância do exercício físico regular e como ele pode ser incorporado na vida cotidiana.

Para esta atividade, a metodologia aplicada centra-se na aprendizagem experiencial e na prática colaborativa. Os alunos iniciarão com uma introdução teorica rápida sobre cada exercício, seguida por demonstrações práticas. Durante o circuito, serão divididos em pequenos grupos onde irão não somente executar, mas também inovar nos movimentos propostos. Encoraja-se a criatividade e o trabalho em equipe para propor variações aos exercícios tradicionais, com o intuito de adaptar o circuito às suas necessidades e capacidades, valorizando a inclusão e a personalização. Essa abordagem metodológica, focada em 'aprender fazendo', está alinhada com o desenvolvimento de competências previstas na BNCC, incentivando o protagonismo dos estudantes na aprendizagem.

A atividade está planejada para ser realizada em uma única aula de 40 minutos, proporcionando um equilíbrio entre a prática física e o tempo disponível. A aula iniciará com uma introdução breve ao circuito e à importância dos exercícios funcionais, ocupando cerca de 10 minutos. Nos 25 minutos subsequentes, os alunos participarão ativamente do circuito em seus grupos, explorando e criando novas variações de movimento. Os últimos 5 minutos serão dedicados a um rápido feedback e reflexão sobre as descobertas feitas durante a atividade, incentivando os estudantes a partilharem aprendizados e identificarem áreas de melhoria para futuras práticas. Essa estrutura não apenas facilita a gestão do tempo de aula, mas também assegura que cada etapa da atividade seja concluída.

Os recursos para esta atividade são simples, mas estratégicos e abrangem equipamentos esportivos de fácil acesso, como colchonetes para exercícios no chão e cones para marcação de circuitos. Além disso, a tecnologia se faz presente com o uso de smartphones ou tablets para registrar as variações propostas e permitir uma análise e feedback detalhado após a prática. Incentiva-se a utilização de material visual, como infográficos sobre os benefícios do treinamento funcional, que pode ser disponibilizado em murais na sala de aula ou em plataformas online acessíveis aos alunos. Esses recursos visam enriquecer a prática, fornecer suporte visual e auditivo que aumente o engajamento e ajude a consolidar o aprendizado teórico em práticas reais da atividade física.

Entendemos os desafios do professor em lidar com a carga de trabalho diária, mas é vital incorporar estratégias que promovam a inclusão e acessibilidade para todos os alunos. Nesse cenário, embora não haja alunos com necessidades específicas, recomenda-se que os movimentos do circuito sejam flexíveis o suficiente para acomodar diferentes níveis de habilidade, garantindo que todos possam participar de acordo com suas capacidades individuais. O ambiente deve ser seguro e acessível, com atenção à disposição dos materiais para evitar obstáculos e facilitar o deslocamento. Alunos que possuem maior facilidade em um exercício específico podem ser incentivados a ajudar e apoiar colegas que enfrentam dificuldades, promovendo um ambiente de apoio mútuo. Além disso, o feedback pós-atividade deve incluir voz ativa dos estudantes, permitindo ajustes e refinamentos das atividades futuras.