O conteúdo programático desta atividade está pautado em explorar e compreender os mitos de criação presentes em diversas culturas e tradições religiosas. A atividade tem como foco central a investigação e reflexão crítica sobre esses mitos, suas funções e significados nas culturas de origem. Os alunos serão expostos a mitos de diferentes tradições, permitindo uma análise comparativa que desafia preconceitos e promove a abertura para a diversidade cultural. Ao solucionar enigmas associados a cada mito durante a caça ao tesouro, os estudantes irão explorar temas como a criação do mundo, o papel das divindades e a relação do ser humano com a natureza, buscando desenvolver uma visão crítica e inclusiva destes temas fundamentais.

A metodologia escolhida para esta atividade é a Aprendizagem Baseada em Jogos, que favorece a participação ativa e o engajamento dos alunos por meio de uma dinâmica lúdica e interativa. Essa abordagem permite que os alunos se envolvam diretamente no processo de aprendizado através de desafios práticos e resolução de problemas durante a caça ao tesouro. A dinâmica do jogo incorpora resoluções colaborativas, encorajando a comunicação eficaz e a cooperação entre os participantes. Tal método não apenas maximiza a retaentividade do conteúdo envolvido, mas também promove habilidades sociais e cognitivas essenciais ao desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos.

O cronograma foi estruturado para contemplar uma única aula de 60 minutos, onde os alunos participarão de uma atividade interativa de caça ao tesouro dentro da escola. Na primeira parte da aula, os alunos serão divididos em equipes e receberão instruções claras sobre a caça ao tesouro, incluindo as regras e objetivos da dinâmica. Seguindo para a segunda parte, a atividade de resolução de enigmas baseada nos mitos de criação será iniciada, com o acompanhamento do professor para mediar conflitos e facilitar a aprendizagem. Essa estrutura permite um fluxo contínuo que possibilita a aplicação prática do conhecimento de forma eficiente e envolvente, assegurando que o tempo disponível seja plenamente utilizado para o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagem.

Para a realização bem-sucedida da atividade, uma variedade de materiais e recursos serão utilizados. A preparação das pistas e enigmas requer atenção ao detalhe para garantir que sejam acessíveis e desafiadores, mas adequados à faixa etária dos alunos. Recursos visuais e táteis, como cartões de pistas e mapas simples, serão utilizados para guiar a caça ao tesouro. Visando a inclusão, recursos digitais, como tablets ou computadores, também poderão ser empregados para suporte extra, como dicas ou informações adicionais sobre os mitos. Esses recursos foram selecionados para enriquecer a experiência de aprendizado, proporcionando múltiplos pontos de acesso ao conhecimento e estimulando a curiosidade e o pensamento crítico dos alunos.

Sabemos que muitos professores enfrentam desafios na adaptação de estratégias para garantir a inclusão e acessibilidade em sala de aula, mas é importante encontrar formas eficientes e práticas de promover um ambiente inclusivo. Para alunos com TDAH, recomenda-se o uso de lembretes visuais e a divisão das tarefas em etapas menores, fornecendo feedback constante para manter o foco. No caso de alunos com TEA, a clareza e a rotina nas instruções são fundamentais, além de estratégias de comunicação visual, como pictogramas. Para alunos com deficiência intelectual, recomenda-se simplificar perguntas e oferecer várias opções de resposta, além de suporte individualizado sempre que necessário. O espaço físico deve ser cuidadosamente organizado para minimizar distrações e garantir o fácil acesso a todos os materiais. A percepção de sinais de alerta durante a atividade, como a perda de interesse ou frustração, deve orientar intervenções rápidas e eficazes. Além disso, a comunicação regular com as famílias deve ser estabelecida para garantir uma colaboração eficaz no suporte aos alunos.