Jogo da Igualdade: Quebrando Estereótipos

Desenvolvida por: Julian… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Ensino Religioso
Temática: Igualdade de Gêneros

Nesta atividade do Ensino Religioso, os alunos do 8º ano participam de um jogo de tabuleiro adaptado onde enfrentam questões sobre igualde de gênero. Este jogo educativo incentiva discussões sobre estereótipos de gênero, promovendo o pensamento crítico e a empatia. A dinâmica está dividiva em duas aulas. Na primeira aula, os alunos serão divididos em grupos para explorar o tabuleiro, onde perguntas instigantes servem como base para discussões sobre o tema. Trata-se de uma abordagem que visa à aprendizagem ativa, incentivando os alunos a refletir e debater de forma colaborativa sobre o tema. Na segunda aula, os alunos realizarão uma atividade mão-na-massa, criando cartazes com frases e conceitos que emergiram durante a primeira aula. Esta etapa permite aos alunos sintetizar e aplicar o que aprenderam, ao mesmo tempo em que ampliam a discussão para além do jogo, promovendo a igualdade de gênero entre os colegas por meio da exposição dos cartazes pela escola. O plano visa integrar habilidades intelectuais e sociais, incentivando o raciocínio crítico e o respeito à diversidade, sem o uso de recursos digitais, valorizando o contato humano e a comunicação presencial.

Objetivos de Aprendizagem

O propósito desta atividade é fomentar o entendimento dos estereótipos de gênero e suas implicações na sociedade. Os alunos serão incentivados a desenvolver habilidades críticas e a capacidade de análise argumentativa, utilizando abordagens colaborativas que promovem a empatia e a escuta ativa. O exercício de criar cartazes traduz mensagens complexas em comunicações acessíveis, reforçando a capacidade de tradução de informações complexas em formatos públicos. Assim, os alunos não apenas compreendem os conceitos discutidos, mas também os expressam e disseminam, promovendo mudanças positivas no ambiente escolar.

  • Compreender os estereótipos de gênero e suas consequências na sociedade.
  • Desenvolver habilidades argumentativas e de pensamento crítico.
  • Promover o trabalho colaborativo e a empatia entre os alunos.
  • Expressar conceitos complexos de forma acessível e criativa.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF08ER01: Discutir como as crenças e convicções podem influenciar escolhas e atitudes pessoais e coletivas.
  • EF08ER04: Discutir como filosofias de vida, tradições e instituições religiosas podem influenciar diferentes campos da esfera pública (política, saúde, educação, economia).
  • EF08ER05: Debater sobre as possibilidades e os limites da interferência das tradições religiosas na esfera pública.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático para esta atividade busca integrar os aspectos teóricos da igualdade de gênero com práticas sociais e culturais. Ao abordar conceitos como igualdade, diversidade e respeito, o plano promove a interseção entre teorias sociais e práticas cotidianas. Os alunos explorarão o impacto de estereótipos de gênero em diversas esferas da vida, incluindo a maneira como esses estereótipos moldam percepções e interações. O conteúdo também inclui a análise de instituições e tradições religiosas, além de suas influências nas normas de gênero, permitindo uma compreensão mais ampla e contextualizada dos fenômenos sociais.

  • Estereótipos de gênero.
  • Igualdade e diversidade.
  • Influência de tradições religiosas.
  • Normas de gênero na sociedade.

Metodologia

A metodologia aplicada nesta atividade foi cuidadosamente selecionada para garantir o envolvimento dos alunos em práticas significativas e colaborativas. O uso da Aprendizagem Baseada em Jogos na primeira aula proporciona um ambiente de aprendizagem dinâmica, onde estudantes discutem e refletem sobre os temas em pequenos grupos. Isso suporta o processo de construção coletiva do conhecimento, transformando o aprendizado em uma experiência ativa e inclusiva. Na segunda aula, a metodologia Mão-na-massa fomenta a criatividade dos alunos na elaboração de cartazes, permitindo-lhes expressar seus pensamentos e conclusões de maneira visual. Ambas metodologias capacitam os alunos a liderarem seu próprio processo de aprendizado, incentivando o protagonismo estudantil e o desenvolvimento de habilidades críticas e sociais.

  • Aprendizagem Baseada em Jogos
  • Metodologia Mão-na-massa

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma está organizado em duas sessões de 60 minutos, permitindo que os alunos engajem-se com o conteúdo de maneira estruturada e sequencial. A primeira aula é dedicada ao jogo de tabuleiro, onde os alunos são apresentados às questões relacionadas aos estereótipos de gênero. Esta sessão visa estimular o debate e a reflexão crítica. Na segunda aula, os alunos terão a oportunidade de consolidar as aprendizagens por meio da criação de cartazes. Este espaço prático proporciona o tempo necessário para traduzir ideias em criações visuais, consolidando a aprendizagem por meio da prática e expressão criativa. O cronograma foi desenhado para garantir que todas as etapas da atividade sejam cumpridas e os objetivos de ensino, plenamente alcançados.

  • Aula 1: Participação no jogo de tabuleiro e discussão sobre igualdade de gênero.
  • Momento 1: Introdução ao Tema e Formação dos Grupos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando brevemente o conceito de igualdade de gênero. Faça perguntas para envolver os alunos, como 'O que vocês entendem por estereótipos de gênero?' Divida a turma em grupos de 4 a 5 alunos, assegurando diversidade em cada grupo. Explique as regras do jogo de tabuleiro que será utilizado na atividade.

    Momento 2: Início do Jogo de Tabuleiro (Estimativa: 20 minutos)
    Instrua os grupos a começarem o jogo. À medida que cada time avança, remarcará perguntas que incitem discussões sobre igualdade de gênero e estereótipos. Incentive os alunos a expressarem suas opiniões e desafiem os estereótipos compartilhados. É fundamental que você circule entre os grupos, observando as interações e estimulando reflexões mais profundas quando necessário.

    Momento 3: Discussão em Grupo (Estimativa: 15 minutos)
    Após o término do jogo, solicite que cada grupo compartilhe suas respostas sobre as perguntas do jogo e as conclusões a que chegaram. Destaque comentários perspicazes e promova um ambiente onde todos possam se expressar respeitosamente. Adapte a discussão conforme necessário para dialogar sobre temas sensíveis ou controvérsias que possam surgir.

    Momento 4: Reflexão Final e Avaliação (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna os alunos em círculo e proponha uma reflexão sobre o que aprenderam com a atividade do dia. Pergunte: 'Como podemos aplicar o que discutimos hoje em nosso dia a dia?' Utilize esta oportunidade para introduzir o conceito de empatia e complexidade de gênero. Como forma de avaliação, avalie a participação dos alunos nas discussões e observe seu engajamento e capacidade de trabalhar em grupo e refletir criticamente.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos possam participar, use linguagem clara e acessível ao se comunicar com a turma. Esteja atento a alunos que possam ter dificuldades em se expressar e ofereça apoio ou estratégias alternativas, como desenhar ou escrever suas observações. Considere diferentes formas de expressão ao avaliar a participação, reconhecendo que cada aluno pode contribuir de maneira única para o tema estudado. Incentive um ambiente de apoio, onde cada aluno se sinta respeitado e seguro para compartilhar suas opiniões.

  • Aula 2: Criação de cartazes para promover a igualdade de gênero na escola.
  • Momento 1: Introdução e Planejamento do Cartaz (Estimativa: 15 minutos)
    Inicie a aula revisando os temas discutidos na aula anterior, realçando insights importantes sobre estereótipos de gênero e igualdade. Explique que a tarefa de hoje é criar cartazes que reflitam essas ideias e que serão expostos pela escola. Divida a turma em pequenos grupos e entregue papéis, materiais de desenho, e cartolinas. Oriente os alunos a planejarem o tema e a mensagem de seus cartazes. Circule pela sala, oferecendo apoio e sugestões criativas enquanto os grupos discutem suas ideias.

    Momento 2: Criação dos Cartazes (Estimativa: 25 minutos)
    Permita que cada grupo comece a desenhar e compor seus cartazes. Incentive os alunos a utilizarem cores, palavras e imagens que transmitam suas mensagens de forma clara e impactante. Promova um ambiente colaborativo, onde os alunos podem pedir ajuda uns aos outros ou ao professor. Observe se todos os alunos estão participando ativamente e ofereça suporte a grupos que possam enfrentar desafios na execução de suas ideias.

    Momento 3: Apresentação e Feedback dos Cartazes (Estimativa: 20 minutos)
    Após a conclusão dos cartazes, cada grupo deve apresentar seu trabalho para a turma, explicando a mensagem e a escolha dos elementos gráficos. Estimule aplausos para promover um senso de realização. Em seguida, incentive os alunos a darem feedback construtivo aos colegas, mencionando aspectos que gostaram e sugestões de aprimoramento. Avalie os cartazes com base na clareza da mensagem, criatividade e esforço demonstrado. Destaque as apresentações que se destacaram pelos insights ou originalidade demonstrada.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir a inclusão de todos, ofereça materiais variados de expressão (como revistas para colagem ou lápis com diferentes texturas) que possam ajudar alunos com diferentes habilidades motoras. Estimule todos os alunos a participarem das discussões em grupo e forneça apoio individual aos que apresentarem dificuldades, incentivando formas alternativas de entrar no debate, como expressar ideias oralmente ou por meio de desenhos adicionais. Crie um ambiente encorajador, em que cada aluno se sinta à vontade para compartilhar suas percepções e contribuir de acordo com suas capacidades.

Avaliação

A avaliação nesta atividade é pensada para ser diversificada e abrangente, permitindo aos alunos expressarem seu aprendizado de forma única e reflexiva. Um dos métodos avaliativos é a observação contínua durante as atividades de grupo e discussões. Objetiva-se avaliar a participação dos alunos e a qualidade das contribuições durante os debates. Critérios envolvem a capacidade de argumentação, cooperação e respeito pelos colegas. Como exemplo prático, o professor pode usar uma grade de observação para anotar as interações durante o jogo de tabuleiro. Outro método é a análise dos cartazes realizados na segunda aula. Aqui, o critério incidirá sobre a criatividade, clareza do conceito apresentado e relevância da mensagem. O professor pode oferecer feedback construtivo sobre o design e impacto dos cartazes, incentivando melhorias contínuas. Adicionalmente, recomenda-se o feedback de pares, onde os alunos comentam sobre o trabalho de seus colegas, promovendo um ambiente colaborativo e construtivo.

  • Observação contínua das atividades em grupo.
  • Análise dos cartazes realizados.
  • Feedback dos pares aos colegas.

Materiais e ferramentas:

Os recursos necessários para esta atividade são simples, mas eficazes, considerando o potencial de aprendizado prático e imersivo que oferecem. Materiais como o próprio jogo de tabuleiro, itens para elaboração de cartazes, tais como papel, canetas coloridas, lápis de cor e cola, formam a base dos elementos necessários. Esses materiais são de fácil acesso e não requisitam tecnologia, promovendo um ambiente analógico que sustenta interação social direta e foco absoluto nas discussões e criações. Os cartazes e o jogo fomentam a inclusão de representações visuais para melhor absorção dos conteúdos, enquanto os recursos de papelaria são essenciais para que os alunos exerçam sua criatividade de maneira tangível, reforçando o conhecimento adquirido durante as aulas de forma prática e manipulativa.

  • Jogo de tabuleiro adaptado.
  • Papel e materiais de desenho.
  • Material para fabricação de cartazes.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos a carga de trabalho dos docentes e, portanto, propomos estratégias práticas e efetivas que não onerem o planejamento. Assegurar a inclusão e acessibilidade é uma prioridade que pode ser implementada de maneira fluida. Institucionalizar uma comunicação clara e direta é essencial. As instruções devem ser anunciadas de forma verbal e escrita, garantindo compreensão inequívoca por parte de todos os alunos. Além disso, os agrupamentos dos alunos podem ser cuidadosamente planejados para fomentar a colaboração entre colegas com diferentes habilidades, maximizando o apoio mútuo e garantindo que todos contribuam efetivamente para a atividade. O ambiente físico da sala deve ser adaptável, permitindo que todos os alunos participem ativamente, com mobiliário que possa ser rearranjado de acordo com as necessidades da atividade. A observação contínua e o entendimento das dinâmicas individuais são fundamentais, permitindo ajustes nas abordagens ou suporte individualizado conforme necessário. Assim, a equidade será uma constante e não apenas uma aspiração.

  • Instruções orais e escritas para maior clareza.
  • Planejamento estratégico dos grupos para fomentar colaboração.
  • Ambiente adaptável para inclusão de todos.

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