O conteúdo programático da atividade abrange uma ampla análise dos conceitos de escravidão moderna e suas variações históricas, com foco no escravismo antigo e na servidão medieval. Será abordado o estudo dos mecanismos e das dinâmicas do comércio de escravizados, bem como a identificação dos agentes responsáveis pelo tráfico de escravizados. Além disso, serão exploradas as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados, permitindo uma visão ampla dos processos históricos e sociais antes da chegada dos europeus nas Américas. Estes conteúdos permitirão aos alunos desenvolverem uma visão crítica e contextualizada das relações entre os continentes europeu, africano e americano, assim como entender o impacto dessas relações nos dias atuais.

Para promover o engajamento ativo dos alunos e o desenvolvimento crítico das habilidades necessárias, a metodologia desta atividade se baseia no uso do debate como núcleo pedagógico. Começando pela formação de grupos de discussão, os alunos irão pesquisar e analisar fatos históricos, desenvolvendo argumentos que sustentem seus pontos de vista sobre as formas de escravidão e suas implicações. Ao longo da atividade, será incentivada a cooperação, a escuta ativa e o respeito às opiniões divergentes. O uso de dinâmicas de simulação de debate estimulará os estudantes a adotarem perspectivas diferentes das suas, enriquecendo seu conhecimento e ampliando a capacidade de análise crítica e argumentativa.

O cronograma é planejado para ser executado em uma única aula de 60 minutos. No início da aula, será feita uma breve introdução ao tema, destacando a importância de se analisar criticamente as diferentes formas de escravidão e suas implicações no mundo moderno. Em seguida, os alunos serão divididos em grupos e receberão orientações para iniciar a pesquisa e discussão sob uma perspectiva colaborativa. O tempo restante da aula será destinado à roda de debate, onde cada grupo terá a oportunidade de apresentar seus argumentos, seguidos de uma discussão aberta para novas ideias e conclusões. Esse formato permite que os alunos desenvolvam autonomia e protagonismo em um ambiente que incentiva o aprendizado colaborativo.

Os recursos necessários para a atividade incluem material didático sobre escravidão e servidão, acesso a fontes variadas de pesquisa (como livros, artigos acadêmicos e materiais online confiáveis), além de ferramentas tecnológicas para a apresentação das pesquisas realizadas pelos alunos. O uso de recursos audiovisuais pode enriquecer a compreensão dos temas debatidos, proporcionando uma visão mais ampla e imersiva. A preparação de slides ou a utilização de plataformas online para pesquisas colaborativas são exemplos de ferramentas que podem ser aplicadas. Esses recursos oferecem suporte ao engajamento dos alunos, incentivando a exploração autônoma e o desenvolvimento de um pensamento crítico embasado.

Sabemos que os professores enfrentam desafios inúmeros no dia a dia de suas práticas, por isso é vital pensar em estratégias eficazes de inclusão que não onerem ou sobrecarreguem ainda mais o professor. Nesta atividade, a inclusão e a acessibilidade podem ser promovidas por meio de estratégias que incentivem a participação ativa de todos os alunos, independentemente de suas condições ou contextos. Uma sugestão é garantir que todos tenham acesso aos materiais em múltiplos formatos, sempre que viável, e facilitar a comunicação aberta dentro dos grupos. Incentivar o uso de debate cooperativo para criar um ambiente mais inclusivo é um meio de promover o respeito pela diversidade de opiniões e contribuir para um ambiente seguro e respeitoso. Além disso, o uso de feedback contínuo oferece suporte necessário para alunos que demandam incentivos adicionais, monitorando e ajustando estratégias conforme necessário para garantir a eficácia comunitária da atividade.