A atividade tem como foco principal o desenvolvimento da habilidade de escrita e expressão criativa dos alunos através da criação de rimas inspiradas no estilo do cordel. Inicialmente, os estudantes aprenderão sobre a estrutura do cordel e a importância das rimas dentro deste gênero literário, entendendo o papel das quadras e sextilhas. Em seguida, participarão de uma oficina prática onde, em grupos, terão a oportunidade de criar seus próprios versos rimados, fomentando a colaboração e a troca de ideias. Na segunda aula, haverá um momento de compartilhamento dessas composições, proporcionando uma discussão sobre os variados temas abordados e a construção coletiva do conhecimento. Isso impulsiona os alunos a desenvolverem não apenas suas capacidades de escrita, mas também suas habilidades de comunicação oral, respeito e escuta ativa.
Os objetivos de aprendizagem deste plano visam ampliar o entendimento dos alunos sobre estruturas literárias específicas, como o cordel, e a aplicação de rimas. Pretende-se desenvolver competências em escrita criativa e expressão verbal, além de facilitar a compreensão da relação entre texto e contexto cultural. Assim, ao engajar os alunos em uma atividade que envolve tanto a produção quanto a interpretação, busca-se fortalecer a capacidade deles de argumentação e apresentação, aspectos importantes para seu desenvolvimento integral.
O conteúdo programático desta atividade foca na compreensão e produção de cordéis e o uso de rimas, proporcionando aos alunos a experiência prática de criação literária. Para tanto, serão abordadas as características do cordel, como a métrica, a importância histórica e cultural, além de promover a prática da escrita criativa. Os alunos terão a oportunidade de experimentar a produção e declamação oral dos textos, desenvolvendo habilidades de oralidade e de escrita, fundamentais para o desenvolvimento acadêmico e pessoal.
A atividade irá utilizar uma abordagem construtivista, onde os alunos participam ativamente de todo o processo de aprendizagem. No primeiro encontro, a dinâmica expositiva sobre o cordel será seguida por uma oficina prática, onde será fomentada a colaboração em grupos. A metodologia prioriza a interação e trocas significativas entre os alunos, conduzindo-os ao protagonismo. No segundo encontro, a premissa será a apresentação dos cordéis criados, permitindo o desenvolvimento da confiança e da expressividade vocal, e estimulando o respeito ao universo de ideias apresentadas pelos colegas.
O cronograma será distribuído em duas aulas de 50 minutos cada, permitindo a implementação adequada de cada etapa da atividade. Na primeira aula, será realizada a introdução ao cordel seguida pela oficina de escrita. Na segunda aula, haverá a apresentação das produções pelos alunos, finalizando com uma discussão reflexiva. Este esquema permite que os alunos internalizem o conteúdo, incentivando a reflexão crítica e o fortalecimento das habilidades criativas e comunicativas.
Momento 1: Introdução ao Cordel (Estimativa: 10 minutos)
Apresente aos alunos a história e importância cultural do cordel. Use textos de cordéis impressos e vídeos explicativos para ilustrar a riqueza do gênero. Oriente os alunos a observarem as imagens e a língua marcada pela oralidade. Pergunte aos alunos o que já ouviram ou conhecem sobre cordel. Avalie o interesse e a participação ativa dos estudantes.
Momento 2: Estrutura e Métrica do Cordel (Estimativa: 15 minutos)
Explique as estruturas básicas do cordel, destacando quadras e sextilhas. Use exemplos para mostrar como as rimas e a métrica funcionam. Incentive os alunos a identificar rimas nesses exemplos. Observe se os alunos conseguem identificar as estruturas propostas e interaja esclarecendo dúvidas. Realize perguntas para verificar a compreensão dos conceitos.
Momento 3: Oficina Prática de Escrita Criativa (Estimativa: 20 minutos)
Divida os alunos em grupos pequenos e entregue materiais de escrita como papel e caneta. Instrua-os a criarem seus próprios versos, utilizando a estrutura do cordel aprendida. Circule entre os grupos, fornecendo apoio e sugestões. Avalie a criatividade e a coesão das rimas desenvolvidas. Permita que cada grupo compartilhe brevemente seus progressos iniciais, oferecendo feedback positivo e sugestões de melhoria.
Momento 4: Reflexão Final e Orientações para Próxima Aula (Estimativa: 5 minutos)
Reúna a turma e peça que compartilhem suas experiências durante a oficina. Questione sobre o que encontraram fácil ou desafiador nas criações. Dê orientações sobre a apresentação dos cordéis na próxima aula, incentivando uma preparação cuidadosa. Finalize com uma breve discussão sobre os temas abordados nos cordéis criados.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para apoiar estudantes com TDAH, permita que escolham seus grupos para maior conforto e foco. Utilize sinais visuais e lembretes para ajudar na concentração. Ofereça pausas breves para ajudar na transição entre atividades e mantenha o ambiente organizado e com distrações minimizadas. Considere também fornecer fones de ouvido com ruído neutro para ajudar na concentração, se possível. Seja flexível aos ajustes necessários para garantir a inclusão de todos.
Momento 1: Preparação e Organização para Apresentação (Estimativa: 10 minutos)
Instrua os alunos a se organizarem para as apresentações, formando um círculo ou uma fileira em que todos possam ser vistos e ouvidos por seus colegas. Reforce a importância de preparar suas falas e ter os textos que criaram prontos para a leitura. Oriente que revisem seus cordéis rapidamente para reforçar a fluência na leitura. Ajuste o ambiente para evitar distrações externas.
Momento 2: Apresentação dos Cordéis (Estimativa: 25 minutos)
Convide cada grupo ou aluno a apresentar seu cordel para a turma. Este é um momento chave para desenvolvimento da oralidade. Incentive e valorize a diversidade de temas abordados. Estimule a confiança e a clareza na leitura de cada aluno, e use sinais não verbais para apoiar aqueles que precisarem de incentivo durante a leitura. Proporcione um ambiente acolhedor para apresentações e garanta que os colegas respeitem e escutem ativamente cada apresentação. Avalie a clareza, coesão na leitura e expressividade de cada apresentação.
Momento 3: Discussão dos Temas Apresentados (Estimativa: 10 minutos)
Depois das apresentações, conduza uma discussão breve sobre os temas abordados nos cordéis. Questione os alunos sobre suas inspirações, desafios encontrados durante a criação e o que acharam mais interessante nos cordéis uns dos outros. Incentive o pensamento crítico e uma análise mais profunda das composições. Esteja atento à participação e à forma como os alunos se expressam e se posicionam. Faça perguntas que provoquem reflexão, como ‘O que essa história representa para você?’ ou ‘Como você pode se identificar com os temas tratados?’. A avaliação aqui estará na capacidade dos alunos de refletir e dialogar abertamente sobre as apresentações.
Momento 4: Reflexão e Feedback Construtivo (Estimativa: 5 minutos)
Conclua o momento solicitando que os alunos compartilhem suas impressões sobre a atividade de forma geral. Ofereça feedbacks construtivos sobre as apresentações de forma individual e para a classe, destacando pontos fortes e sugestões de melhoria de forma respeitosa e incentivando a prática contínua. Reforce a importância de valorizar e respeitar o trabalho em grupo e a contribuição individual de cada um.
Estratégias de inclusão e acessibilidade:
Para auxiliar alunos com TDAH durante as apresentações, permita que escolham um parceiro que os deixe à vontade para se apresentar juntos, o que pode reduzir a ansiedade. Mantenha o ambiente de apresentação organizado e livre de estímulos visuais ou sonoros excessivos. Dê retornos positivos imediatos após cada apresentação para reforçar a autoconfiança. Considere usar recursos visuais, como imagens ou cartazes, para apoiar a apresentação de ideias dos alunos que podem ter mais dificuldade em manter o foco na oralidade. Esteja disponível para ajudar na mediação de discussões, garantindo que todos tenham voz e possam se expressar sem interrupções.
A avaliação será dividida em duas partes, com enfoque formativo e processual. Primeiramente, observaremos o engajamento e participação durante a oficina de criação para avaliar o desenvolvimento das habilidades criativas e colaborativas. Em segundo lugar, a apresentação oral servirá para mensurar a habilidade de comunicação e organização do pensamento. Avaliações qualitativas serão conduzidas através de feedbacks construtivos, que permitirão aos alunos ajustarem suas abordagens de aprendizagem. Considerando as especificidades dos alunos com TDAH, as avaliações terão uma abordagem flexível, proporcionando tempo e suporte adicionais quando necessário.
Os recursos utilizados incluem materiais tradicionais e digitais, para maximizar o engajamento e a acessibilidade. Textos de cordéis impressos e vídeos sobre o gênero ampliam a compreensão teórica. Durante a oficina criativa, serão proporcionados papel, caneta e eventuais recursos digitais para escrita e pesquisa. O uso de plataformas digitais pode ser explorado para exibição de exemplos e como suporte à criação. Estes recursos asseguram que todos os alunos possam se envolver plenamente, maximizando as oportunidades para adquirir e aplicar novos conhecimentos.
Reconhecemos o desafio adicional que os docentes enfrentam ao implementar estratégias de inclusão e acessibilidade; entretanto, asseguramos que estas práticas sejam cruciais para o desenvolvimento equitativo de todos os alunos. Para alunos com TDAH, recomenda-se o uso de listas de verificação para ajudar na organização de tarefas e timers para auxiliar na gestão do tempo. Oferecer quebra-tempo entre as atividades pode ser benéfico para manter o engajamento. Modificar o ambiente de sala para minimizar distrações – como alocação em locais menos movimentados ou barulhentos – pode ser útil. A comunicação clara com as famílias e o estímulo ao reforço positivo são fundamentais para apoiar o progresso individual dos alunos.
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