Mistério dos Contos de Terror

Desenvolvida por: Andrez… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Língua Portuguesa
Temática: Criação e interpretação de contos de terror

A atividade Mistério dos Contos de Terror visa introduzir os alunos do 6º ano ao universo dos contos de terror, incentivando a criatividade e o entendimento dos elementos narrativos desses textos. Na primeira aula, os alunos irão, em grupos, criar dioramas ou maquetes que representem cenários de terror, fomentando o trabalho colaborativo e a expressão artística. A segunda aula será dedicada a um jogo de role-playing, onde as crianças interpretarão personagens e resolverão enigmas baseados nos contos selecionados. Com esta experiência, espera-se que os alunos aprimorem suas habilidades de leitura, interpretação, escrita e cooperação, além de desenvolver a empatia. Essa abordagem prática facilita a compreensão dos contos de terror, permitindo que os alunos se conectem emocionalmente com as narrativas, o que pode enriquecer a experiência de leitura e produção textual.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade incluem o desenvolvimento da capacidade de leitura e interpretação de contos de terror, estimulando nos alunos o uso de estratégias próprias para decodificar as narrativas. A atividade também pretende aprimorar a escrita de textos narrativos e a coesão textual através da criação de enredos próprios, inspirados na temática de terror. Outro aspecto importante é promover a cooperação e o trabalho em equipe, essenciais durante a construção dos dioramas e a participação no role-playing. Estas competências são fundamentais para alunos do 6º ano, pois contribuem para o desenvolvimento cognitivo e social, de acordo com as diretrizes da BNCC e a proposta de integrar o conhecimento literário aos contextos de vida dos alunos.

  • Desenvolver a habilidade de ler e interpretar contos de terror.
  • Criar narrativas coerentes e coesas baseadas no tema proposto.
  • Fomentar o trabalho colaborativo e a troca de ideias entre os alunos.
  • Estimular a criatividade por meio da criação de dioramas e personagens.
  • Promover a empatia e a compreensão das perspectivas alheias.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF67LP28: Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade está focado em promover a leitura e interpretação de contos de terror, explorando suas características e elementos narrativos. Além disso, envolve a criação e discussão desses elementos em sala, incentivando os alunos a utilizarem sua criatividade para desenvolver enredos e personagens próprios. Através de metodologias ativas, os alunos participarão ativamente de processos criativos, ao mesmo tempo que desenvolvem suas competências sociais, como trabalho em equipe e resolução de problemas em um contexto colaborativo. O aprofundamento na compreensão de gêneros narrativos, somado ao fomento da empatia e expressão artística, está alinhado com as expectativas de ensino para esta faixa etária segundo a BNCC.

  • Exploração dos elementos dos contos de terror.
  • Criação de narrativas baseadas em contos de terror.
  • Desenvolvimento de maquetes e dioramas representando cenários ficcionais.
  • Interpretação de personagens e solução de enigmas em atividades grupais.
  • Discussão em classe sobre temas e estruturas dos contos de terror.

Metodologia

A metodologia adotada enfatiza a participação ativa e o engajamento dos estudantes na criação de conhecimento. A atividade inicia com alunos formando grupos para construir dioramas, o que estimula a cooperação e o compartilhamento de ideias criativas. Posteriormente, a metodologia de role-playing permitirá que os alunos interajam com o conteúdo de maneira prática e imersiva, explorando os contos de terror de forma interativa. Essa abordagem não somente enriquece a compreensão dos contos de terror, mas também promove a aplicação das habilidades de leitura, interpretação e criação em um contexto dinâmico e envolvente, tornando o aprendizado significante e contextualizado.

  • Trabalho em grupo para criação de dioramas.
  • Jogo de role-playing com base em narrativas de terror.
  • Discussão guiada sobre os elementos dos contos de terror.
  • Atividades práticas e interativas para estimular o aprendizado significativo.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade foi pensado para proporcionar uma experiência completa e significativa, equilibrando momentos de criação coletiva e imersão vivencial. Na primeira aula, os alunos dedicarão o tempo à concepção e construção dos dioramas, estimulando a criatividade e o trabalho colaborativo. Já a segunda aula permitirá que as crianças explorem o role-playing como forma de vivenciar os enigmas dos contos de terror, desenvolvendo a oralidade e a capacidade de trabalhar em equipe. Cada aula tem duração de 50 minutos, e ambas estão organizadas de forma a maximizar o tempo dedicado às atividades principais, dando espaço para a reflexão e conclusão ao final do processo.

  • Aula 1: Criação de dioramas de cenários de terror em grupo (50 minutos).
  • Aula 2: Participação em jogo de role-playing com interpretação de personagens de terror (50 minutos).
  • Momento 1: Introdução e Preparação (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula relembrando os alunos sobre os objetivos do jogo de role-playing. Explique brevemente as regras e como eles irão interpretar personagens de terror. Distribua fichas de personagem previamente preparadas e permita que os alunos façam perguntas para garantir a compreensão das instruções. Verifique se todos os alunos entenderam suas funções e estão confortáveis com a atividade proposta.

    Momento 2: Formação dos Grupos e Contextualização (Estimativa: 10 minutos)
    Organize os alunos em grupos, de preferência de forma equilibrada, para que todos possam participar ativamente. Forneça aos grupos um breve resumo do enredo do jogo ou uma situação inicial que eles precisam resolver. Garanta que cada grupo tenha tempo para discutir e decidir como irão colaborar na atividade, incentivando a cooperação e a divisão equitativa de tarefas.

    Momento 3: Desenvolvimento do Role-Playing (Estimativa: 25 minutos)
    Acompanhe os grupos durante o desenrolar das cenas, certificando-se de que todos os participantes estão engajados. Permita que cada grupo interaja de forma criativa, resolvendo enigmas e interpretando seus papéis. Ofereça sugestões de adaptação quando necessário e encoraje os alunos a explorarem diferentes perspectivas de seus personagens. Observe como os alunos estão colaborando e intervenha somente quando necessário para facilitar o processo.

    Momento 4: Reflexão e Avaliação (Estimativa: 5 minutos)
    Conduza uma rápida sessão de feedback onde os alunos possam compartilhar suas experiências e discutir o que aprenderam sobre contos de terror e cooperação em grupo. Incentive os alunos a refletirem sobre a eficácia da comunicação e o quanto se sentiram parte ativa do jogo. Use essa oportunidade para avaliar a participação individual e grupal, e forneça feedback formativo para ajudá-los a aprimorar suas habilidades. Permita que os alunos realizem uma autoavaliação sobre sua performance e compreensão dos temas abordados.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir a inclusão de todos os alunos, é importante certificar-se de que as orientações e materiais estejam disponibilizados em formatos acessíveis, como áudio ou texto ampliado, caso necessário. Permita a participação de alunos com dificuldades de fala ou comunicação através de papéis que necessitam de menos diálogo ou que permitam modos alternativos de expressão, como gestos ou escrita. Encoraje alunos mais confiantes a oferecer apoio aos colegas que possam estar se sentindo intimidados, promovendo um ambiente colaborativo e acolhedor. Lembre-se de verificar se todos os alunos se sentem confortáveis com seu papel e fazer ajustes conforme necessário.

Avaliação

A avaliação desta atividade será diversificada, visando captar diferentes dimensões do aprendizado dos alunos. Primeiramente, a observação contínua durante as atividades práticas valorizará a participação e o empenho dos alunos em tarefas colaborativas como os dioramas. O professor deverá monitorar a colaboração, criatividade e engajamento dos estudantes, destacando a capacidade de trabalhar em equipe e resolver problemas criativamente. Como parte da avaliação, feedbacks construtivos serão oferecidos, favorecendo o aperfeiçoamento contínuo dos alunos. Outra estratégia é a autoavaliação, onde os estudantes refletirão sobre suas experiências, identificando desafios e conquistas, o que incentiva a autorreflexão e responsabilidade pelo próprio aprendizado. Para medir a compreensão dos contos de terror, será solicitado um pequeno relatório criativo, no qual os alunos devem descrever a história do role-playing e os desafios enfrentados, atestando suas habilidades interpretativas e narrativas. Esta abordagem permite que a avaliação não seja apenas um momento de verificação, mas parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, garantindo que os objetivos curriculares sejam atingidos enquanto se respeita o desenvolvimento de cada aluno.

  • Observação contínua do desempenho individual e grupal.
  • Feedback formativo oferecendo direcionamento e suporte.
  • Autoavaliação promovendo reflexão crítica dos alunos.
  • Relatório criativo dos alunos sobre a atividade final.

Materiais e ferramentas:

Na atividade, serão utilizados diversos materiais que fomentam a criatividade e a prática dos alunos. Diz-se a postos a utilização de recursos simples e de fácil acesso como papelão, papel colorido, tintas e cola para a fabricação dos dioramas, incentivando a reutilização de materiais e a consciência ambiental. Além disso, a sala de aula deve ser um ambiente propício para a realização das atividades de role-playing, permitindo rearranjos nos móveis para simular cenários e oferecer liberdade de movimento. Materiais impressos ou digitais poderão compor os enigmas e guiar a narrativa do role-playing. A integração de recursos visuais e auditivos também deve ser considerada, como uma apresentação em slides ou vídeos curtos sobre contos de terror, enriquecendo as aulas e despertando o interesse dos alunos. A tecnologia poderá ser utilizada de forma ética para documentar as atividades, registrando a construção dos dioramas e o desenrolar do role-playing, sempre respeitando a privacidade dos alunos.

  • Materiais simples: papelão, papel colorido, tintas e cola para dioramas.
  • Sala com disposição flexível para atividades de role-playing.
  • Materiais audiovisuais e digitais para enriquecer as lições.
  • Tecnologia para documentação e registro das atividades, respeitando a privacidade.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o dia a dia do professor é repleto de desafios e tarefas inúmeras, mas é essencial refletir sobre práticas que garantam a inclusão e a equidade para todos os alunos. Esta atividade, por sua natureza diversificada e interativa, já contempla uma ampla gama de formas de aprendizagem e interação, o que é um ponto inicial para assegurar a inclusão. No entanto, é importante que sejam feitas observações contínuas dos alunos para se identificar qualquer necessidade não aparente e adaptar a atividade se necessário. Por exemplo, a possibilidade de ajuste no método de trabalho em grupo, garantindo que todos os alunos se sintam confortáveis e participantes. Oferecer oportunidades para que todos expressem suas ideias e contribuam para a atividade de conclusão é fundamental para manter um ambiente de sala acolhedor. O uso de tecnologia, quando usado, sempre deve ser avaliado pensando-se no acesso e na facilitação da experiência pelos alunos, garantindo que todos tenham acesso igualitário e a atividade seja enriquecedora sem criar barreiras.

  • Observação contínua e adaptação dos métodos se necessário.
  • Garantir que todos os alunos participem e contribuam.
  • Facilidade no uso de tecnologia garantindo acesso igualitário.
  • Ambiente de sala acolhedor e que respeite as necessidades de todos.

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