Explorar a gramática através de um enfoque prático e interativo permite que os alunos do 6º ano assimilem os conceitos de forma mais eficiente. Ao utilizar um jogo de cartas ilustradas para ensinar substantivos e suas flexões, o conteúdo se torna mais acessível e relevante para os alunos, conectando a aprendizagem teórica com uma experiência tátil e visual. A proposta pedagógica é integrada com a BNCC, priorizando a análise gramatical e incentivando os alunos a identificarem e categorizarem substantivos em diferentes situações do cotidiano, facilitando a internalização dos conceitos linguísticos fundamentais de forma prática e interativa.

A metodologia aplicada envolve o uso de metodologias ativas que permitem um aprendizado profundo ao engajar os alunos em atividades práticas. O jogo da memória é a peça central desta dinâmica, possibilitando que os alunos interajam diretamente com o conteúdo. Esse método estimula a aprendizagem baseada em problemas e promove a interação social. A escolha de atividades colaborativas, como a aprendizagem em duplas, faz com que os alunos construam conhecimento juntos e se integrem mais efetivamente com os colegas, desenvolvendo também suas habilidades de colaboração e comunicação. Tudo isso é conduzido em linha com as diretrizes da BNCC, visando o desenvolvimento das competências previstas para o 6º ano.

O plano de aula está estruturado em uma aula de 60 minutos, durante a qual os alunos participarão de uma breve introdução teórica seguida pelo jogo prático. A aula se inicia com uma exposição dialogada sobre os aspectos gramaticais dos substantivos e rapidamente transita para a aplicação prática por meio da dinâmica do jogo. Esta abordagem traz um equilíbrio entre teoria e prática, permitindo que os alunos tenham a oportunidade de aplicar imediatamente o que aprendem em sala de aula, garantindo um melhor encadeamento e fluxo de ensino.

Os materiais para a atividade englobam cartões ilustrativos com substantivos, permitindo uma prática eficaz e interativa dos conceitos. A simplicidade destes recursos não os faz menos eficazes, valorizando a criatividade e o aproveitamento máximo dos materiais disponíveis. A abordagem pedagógica é usar recursos que não só facilitem o entendimento, mas que também sejam facilitadores de interação, compreensão e aprendizado entre os alunos, estando sempre alinhados aos objetivos de aprendizagem e ajustados para serem utilizados por todos, inclusive alunos com diferentes necessidades.

Sabemos das várias responsabilidades dos professores, mas é fundamental garantir que as aulas sejam inclusivas e acessíveis para todos os alunos. Para alunos com TDAH, recomendamos a criação de grupos pequenos e tarefas claramente estruturadas para facilitar o foco e a organização. Para alunos no espectro autista leve, proporcionar uma estrutura clara e previsível na atividade pode ajudar na adaptação. Já para alunos com deficiência intelectual, a atividade pode ser adaptada com apoio adicional e explicações simplificadas, garantindo que todos tenham a oportunidade de compreender e participar plenamente. Manter uma comunicação clara e ser receptivo às dúvidas dos alunos permitirá que todos sintam-se acolhidos e respeitados em seu processo de aprendizado.