A Volta ao Mundo dos Números

Desenvolvida por: Elinal… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Composição e Decomposição de Números

Nesta atividade, os alunos embarcarão em uma jornada imaginária ao redor do mundo, explorando a composição e decomposição dos números. A primeira aula será dedicada a introduzir o conceito por meio de uma apresentação e permitir que os alunos criem suas próprias 'paisagens numéricas' utilizando materiais simples, como desenhos e objetos físicos. Essa abordagem prática visa garantir que os alunos não apenas entendam o conceito de composição e decomposição numérica, mas também consigam visualizá-lo. Na segunda aula, os alunos participarão de um jogo de tabuleiro que reforçará os conceitos aprendidos, seguido por uma roda de debate na qual discutirão suas estratégias e raciocínios. Este método não apenas solidifica o aprendizado matemático, mas também promove a interação social e a habilidade de resolver problemas coletivamente. A atividade é especialmente projetada para ser acessível para alunos do 1º ano do Ensino Fundamental e não requer o uso de recursos digitais, enfatizando o aprendizado manual e colaborativo.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem desta atividade são projetados para permitir que os alunos desenvolvam uma compreensão aprofundada dos conceitos matemáticos relacionados à composição e decomposição numérica. Ao construir e decompor números de forma prática, os alunos serão capazes de visualizar e internalizar esses conceitos, o que é essencial para a sua progressão em matemática. Além disso, a atividade promove habilidades sociais e cognitivas, tais como a capacidade de seguir instruções, colaboração em grupos e comunicação eficaz de ideias matemáticas. O jogo de tabuleiro e a roda de debate fornecem contextos ricos e variados nos quais os alunos podem aplicar seus conhecimentos de forma dinâmica e interativa.

  • Compreender a composição e decomposição de números.
  • Aplicar conceitos de adição e subtração em contextos práticos.
  • Desenvolver habilidades sociais de colaboração e comunicação.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF01MA06: Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver problemas.
  • EF01MA07: Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, contribuindo para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
  • EF01MA08: Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro pessoais.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade está focado em desenvolver a compreensão dos alunos sobre a composição e decomposição de números dentro do sistema numérico decimal. Isso inclui não apenas o reconhecimento e a manipulação de números até duas ordens, mas também a prática de adição e subtração através de estratégias visuais e materiais manipuláveis. Envolver os alunos em atividades práticas, usando materiais como blocos, cartões de número e desenhos, permite que eles visualizem os números de forma tangível e interajam com conceitos matemáticos de maneira acessível. Além disso, a inclusão de jogos e discussões facilita a aprendizagem lúdica, essencial para a retenção de conhecimento em crianças dessa faixa etária.

  • Compreensão do sistema numérico decimal.
  • Manipulação de números até duas ordens.
  • Prática de adição e subtração com materiais físicos.

Metodologia

As metodologias empregadas são projetadas para promover o envolvimento ativo dos alunos por meio de uma abordagem prática e colaborativa. A sala de aula invertida utilizada na primeira aula permite que os alunos se preparem previamente para as atividades, assistindo a uma apresentação do professor que introduz os conceitos básicos. Em seguida, a atividade mão-na-massa proporciona uma experiência tangível de aprendizado. A segunda aula é estruturada em torno de uma aprendizagem baseada em jogos, onde os alunos aplicam suas habilidades matemáticas de forma lúdica. Finalmente, a roda de debate encoraja o pensamento crítico e a expressão de estratégias e racionalizações, solidificando o entendimento e promovendo habilidades sociais.

  • Sala de aula invertida para introdução de conceitos.
  • Atividade mão-na-massa para aprendizado prático.
  • Aprendizagem baseada em jogos.
  • Roda de debate para discussão e reflexão.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade está organizado em duas aulas de uma hora cada. Na primeira aula, os alunos serão introduzidos à atividade por meio de uma apresentação e, em seguida, participarão de uma atividade prática criando 'paisagens numéricas'. Esta abordagem permite que os alunos explorem os conceitos matemáticos em um ambiente controlado e seguro, enquanto trabalham com materiais físicos e visuais. Na segunda aula, a ênfase estará na aplicação prática dos conceitos por meio de um jogo de tabuleiro, seguido de uma roda de debate que incentivará os alunos a compartilhar suas experiências e raciocínios. Esta estrutura de ensino progressivo garante que os alunos internalizem os conceitos de forma prática e teórica. Nenhum recurso digital será utilizado, maximizando o foco na colaboração e na habilidade manual.

  • Aula 1: Apresentação dos conceitos e atividade prática de criação de 'paisagens numéricas'.
  • Momento 1: Introdução à Volta ao Mundo dos Números (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula com uma breve apresentação sobre a ideia de 'dar uma volta ao mundo dos números'. Explique aos alunos que irão explorar como os números podem ser compostos e decompostos em diferentes partes, assim como um explorador que descobre novas paisagens. Use exemplos simples como a decomposição do número 10 em 7 e 3, ou 5 e 5. É importante que você explique esses conceitos com muita paciência, utilizando blocos ou outros objetos físicos para maior entendimento. Observe se os alunos estão focados e entendendo o conceito básico. Faça perguntas para confirmar a compreensão.

    Momento 2: Demonstração Prática (Estimativa: 15 minutos)
    Prepare a sala para uma demonstração prática. Distribua blocos ou materiais manipuláveis entre os alunos e peça que cada um forme o número 10 utilizando duas combiações diferentes. Oriente-os a experimentar com esses materiais, incentivando a criatividade. Permita que eles compartilhem suas descobertas com a turma. Durante essa atividade, supervisionar pacientemente o progresso de cada aluno e oferecer apoio quando necessário, individualizando a atenção, se preciso.

    Momento 3: Paisagens Numéricas (Estimativa: 25 minutos)
    Peça aos alunos para usarem papel, canetas coloridas e os materiais manipuláveis para criarem suas próprias 'paisagens numéricas'. Oriente-os a desenhar cenários onde diferentes combinações de números se materializam em algo visual, como montanhas de números ou rios compostos por somas de outras partes. Ande pela sala, prestando atenção nos trabalhos, e encoraje os alunos a explicarem suas paisagens para o colega ao lado. Avalie a criatividade e a compreensão do conceito através das explicações que dão um ao outro sobre seus desenhos.

    Momento 4: Compartilhamento e Reflexão (Estimativa: 10 minutos)
    Finalize o tempo de aula pedindo que alguns alunos compartilhem com a classe suas paisagens numéricas, explicando o raciocínio por trás da composição e decomposição que ilustraram. Conduza uma breve sessão de feedback positivo, destacando a colaboração e criatividade das crianças. É importante que incentive todos a participar, promovendo um ambiente acolhedor para que se sintam seguros em expressar suas ideias.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para garantir que todos os alunos participem plenamente, utilize uma variedade de materiais ao longo da aula, como blocos de diferentes tamanhos e texturas para alunos que possam se beneficiar de estímulos táteis. Se perceber que algum aluno tem dificuldades na atividade de composição numérica, utilize exemplos mais simplificados ou trabalhe com pares, juntando um aluno que esteja mais à vontade com um que precise de apoio. Certifique-se de que as instruções sejam dadas de maneira clara e pausada, verificando sempre que necessário com perguntas para entender se todos captaram as ideias apresentadas. Lembre-se de que ouvir e oferecer encorajamento é chave para manter o engajamento e a confiança dos pequenos exploradores numéricos.

  • Aula 2: Jogo de tabuleiro sobre composição e decomposição de números e roda de debate.
  • Momento 1: Introdução ao Jogo de Tabuleiro (Estimativa: 10 minutos)
    Comece a aula explicando rapidamente o objetivo do jogo de tabuleiro. Utilize o momento para recapitular os conceitos de composição e decomposição de números abordados na aula anterior. Destaque que o jogo é uma oportunidade de colocar em prática essas habilidades, enquanto também aprendem a colaborar. Permita que os alunos façam perguntas e esclareça as regras do jogo de forma clara.

    Momento 2: Dinâmica do Jogo de Tabuleiro (Estimativa: 30 minutos)
    Distribua o tabuleiro de jogo e cartões de números entre os grupos de alunos. Oriente-os a se organizarem em pequenos grupos de 4 a 5 participantes. A orientação do professor deve focar em instigar a colaboração entre os alunos, cada um no grupo deve ter uma função específica, como controladores do tabuleiro, manipulação dos cartões, etc. O jogo deve ser conduzido de maneira a permitir que todos joguem e contribuam para a discussão das soluções numéricas. Passe pelos grupos observando a dinâmica, fazendo anotações e intervenções quando necessário, especialmente para reforçar estratégias ou ajustar comportamentos. A avaliação pode ser feita através da observação da interação dos alunos e da maneira como resolvem as tarefas propostas.

    Momento 3: Roda de Debate (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna a turma em um círculo para discutir o que aprenderam e as estratégias que empregaram durante o jogo. Inicie o debate com perguntas direcionadas, como Quais foram os maiores desafios encontrados? e Que estratégias funcionaram melhor?. Incentive os alunos a compartilharem suas experiências e a ouvirem atentamente os colegas. O professor deve atuar como mediador, incentivando todos a falar e fornecendo feedback positivo. Avalie a capacidade dos alunos de articular pensamentos e respeitar diferentes opiniões através de suas contribuições na discussão.

    Momento 4: Conclusão e Feedback (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula revisando rapidamente os pontos principais discutidos no debate. Ofereça feedback positivo sobre o esforço e a colaboração observados durante o jogo e a discussão. Permita que os alunos expressem suas opiniões sobre o que mais gostaram na atividade ou o que poderia ser melhorado. Isso não só auxilia no fechamento do aprendizado, mas também promove a autocrítica e o autodesenvolvimento.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Utilize linguagem simples e clara durante a explicação das regras e tenha certeza que todos os alunos compreenderam. Caso algum aluno tenha dificuldade em interagir, organize-o em um grupo com colegas que possam apoiá-lo. Use peças grandes e com texturas diferenciadas para ajudar alunos que precisem de estímulo tátil. Se algum aluno tiver dificuldade em participar do debate, estimule-o individualmente e valorize pequenas contribuições, criando um ambiente seguro onde todos se sintam à vontade para compartilhar suas ideias.

Avaliação

A avaliação desta atividade será baseada em métodos diversificados que consideram tanto o progresso individual quanto coletivo. Uma abordagem formativa será utilizada ao longo das aulas, com o professor observando e interagindo com os alunos durante as atividades práticas. Os critérios de avaliação incluem a capacidade de demonstrar compreensão dos conceitos matemáticos, eficácia na colaboração em grupo e habilidade em comunicar estratégias durante a roda de debate. Exemplos práticos de avaliação incluem a observação da participação dos alunos no jogo de tabuleiro e as contribuições feitas durante o debate. O feedback será utilizado como uma ferramenta de aprimoramento contínuo, fornecendo aos alunos uma visão clara sobre suas áreas de progresso e aspectos a serem abordados. Além disso, os alunos serão incentivados a autoavaliar seu desempenho e a refletir sobre suas experiências de aprendizado.

  • Avaliação formativa baseada na observação contínua.
  • Critérios: Compreensão dos conceitos, colaboração em grupo, comunicação eficaz.
  • Feedback construtivo e autoavaliação.

Materiais e ferramentas:

Os recursos utilizados nesta atividade são projetados para serem simples, acessíveis e eficazes, sem a necessidade de recursos digitais. Materiais físicos como blocos, cartões de números, papel, canetas coloridas e tabuleiros de jogo serão empregados para facilitar a aprendizagem prática. Estes materiais permitem que os alunos se envolvam diretamente na manipulação de números, tornando o aprendizado tangível e relevante. A ênfase está no uso de recursos que encorajam a criatividade e o pensamento visual, necessários para a compreensão profunda dos conceitos matemáticos. O uso de ferramentas físicas em vez de digitais também promove habilidades motoras finas e a capacidade de concentração dos alunos, além de incentivar a interação social e o trabalho em equipe.

  • Blocos e materiais manipuláveis.
  • Os blocos e materiais manipuláveis podem ser encontrados em lojas de artigos escolares ou de brinquedos que oferecem materiais educativos. Alternativamente, podem ser adquiridos online em sites especializados em materiais pedagógicos. Muitas vezes, escolas já possuem um conjunto desses materiais no próprio estoque escolar, então pode ser interessante verificar com a administração escolar se os recursos já estão disponíveis. Também é possível improvisar utilizando objetos do cotidiano, como tampinhas de garrafas plásticas, para simular blocos manipuláveis.

  • Cartões de números.
  • Papel e canetas coloridas para atividades visuais.
  • Tabuleiro de jogo para prática de conceitos.
  • O tabuleiro de jogo, projetado para a prática dos conceitos de composição e decomposição de números, pode ser obtido de várias maneiras. Primeiramente, pode-se verificar com a administração da escola se já há tabuleiros disponíveis no estoque escolar, pois muitas vezes, instituições de ensino já possuem esse tipo de recurso em suas salas de jogos ou biblioteca. Caso seja necessário adquirir novos tabuleiros, eles podem ser comprados em lojas de brinquedos que ofereçam jogos educativos ou em lojas especializadas em materiais pedagógicos. Outra opção é buscar por esses itens em sites de comércio eletrônico que vendem suprimentos para educação. Se a intenção for criar um tabuleiro personalizado para atender às necessidades específicas da aula, é possível fazê-lo utilizando materiais simples, como cartolina, canetas coloridas e adesivos, criando um tabuleiro que reflita os objetivos específicos da atividade.

Inclusão e acessibilidade

Compreendemos que o papel do professor pode ser desafiador, mas é vital garantir a inclusão e acessibilidade para todos os alunos na sala de aula. Embora esta turma não tenha alunos com condições específicas de deficiência, estratégias inclusivas ainda são essenciais para promover um ambiente de aprendizado equitativo e respeitoso. Por exemplo, materiais de aprendizagem diferem em abordagem para atender diferentes estilos de aprendizagem. Os alunos podem ser orientados em pequenos grupos ou individualmente pelo professor, conforme necessário, para apoiar sua compreensão. Tarefas variadas que misturam aprendizagem prática, visual e oral permitem que todos os alunos participem de maneira significativa e dentro do seu próprio ritmo. As estratégias de comunicação incluem linguagem clara e instruções sequenciais, que são fundamentais para garantir que todos os alunos possam seguir as atividades sem dificuldades. Incentivar a interação entre os colegas durante as atividades promove a empatia e o respeito mútuo, fundamentais para a aprendizagem socioemocional.

  • Adaptação de materiais para diferentes estilos de aprendizagem.
  • Orientação individualizada e em pequenos grupos.
  • Uso de linguagem clara e instruções sequenciais.
  • Promoção da interação social e respeito mútuo.

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