O conteúdo programático desta atividade envolve o ensino do sistema de numeração decimal, com ênfase nos números da casa dos milhares e seu valor posicional. Ao incluir elementos artísticos e naturais, o plano incentiva uma abordagem interdisciplinar, explorando a integração entre matemática e outras áreas do conhecimento. Cada atividade propicia que os alunos relacionem os números estudados com objetos do cotidiano e da natureza, proporcionando um entendimento prático e relevante. O uso das ilustrações serve como ferramenta para ancorar esses conceitos de maneira visual e tangível, facilitando uma discussão significativa e aplicada sobre o valor dos números. Desta forma, o currículo não só aborda o aprendizado técnico, como incentiva uma busca criativa de como os números se manifestam de maneiras variadas em nosso entorno.

A metodologia adotada neste plano combina a roda de debate com atividades práticas de expressão artística, maximizando a participação dos alunos e incentivando o protagonismo estudantil. A começar pela roda de debate, os estudantes são estimulados a compartilhar suas próprias perspectivas sobre o uso dos números, promovendo a oralidade e o pensamento crítico. A atividade prática, que envolve a criação de ilustrações, permite que os alunos explorem conceitos matemáticos de maneira lúdica e visual, consolidando seu entendimento através de aplicações tangíveis. Esta abordagem promove não apenas o aprendizado tradicional, mas estimula o engajamento ativo dos alunos através de metodologias ativas, que são essenciais para a construção do conhecimento autônomo e exploratório.

O cronograma foi cuidadosamente planejado para otimizar o tempo e garantir o aprofundamento das discussões e atividades práticas dentro do período escolar. A primeira aula é dedicada à roda de debate, imprescindível para introduzir e contextualizar o tema de maneira a envolver os alunos desde o início, enquanto a segunda aula foca na atividade prática e na apresentação dos trabalhos realizados. Dividindo a atividade em duas aulas de 40 minutos, o cronograma proporciona tempo suficiente para o desenvolvimento das atividades sem sobrecarregar os alunos, assegurando a compreensão e internalização dos conceitos abordados. Essa distribuição eficaz do tempo permite uma dedicação equilibrada entre discussão teórica e aplicação prática, facilitando a aprendizagem significativa.

Para a condução da atividade são necessários recursos acessíveis e adequados às condições da escola, tornando o plano de ensino viável e eficaz em sua execução. Os materiais principais incluem papel e lápis de cor, que são fundamentais para a criação das ilustrações. A sala de aula serve como ambiente propício para a roda de debate, devendo ser organizada de modo a permitir a interação entre todos os alunos. Recursos visuais, como cartazes e exemplos de elementos naturais que contenham números, podem ser utilizados para estimular a imaginação e contextualizar a atividade. Desta forma, os materiais e recursos alinham-se tanto às necessidades didáticas quanto à proposta de promover um aprendizado engajado e colaborativo, sem exigir investimentos financeiros elevados.

Reconhecendo o enorme trabalho dos educadores, neste projeto buscamos criar um plano de aula que, embora não se depare com desafios de condições e deficiências específicas, prioriza estratégias de ensino inclusivas para garantir que todos os alunos, com suas particularidades e ritmos, possam participar ativamente do processo pedagógico. Para isso, a disposição da sala visa promover interação igualitária, e o uso de diferentes linguagens, como visual e oral, cria múltiplos caminhos de acesso ao conteúdo, atendendo a variados estilos de aprendizado. As atividades permitem adaptações naturais para alunos que podem precisar de mais tempo ou explicações adicionais, sem comprometer a proposta educativa. Além disso, a reflexão coletiva após o trabalho prático, além de assegurar a inclusão, fortalecerá o senso de comunidade e cooperação entre a turma.