Desafio dos Jardins Geométricos

Desenvolvida por: Ecleia… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Matemática
Temática: Grandezas e Medidas, Área e Perímetros de Figuras Poligonais

Nesta atividade, intitulada 'Desafio dos Jardins Geométricos', os alunos serão desafiados a criar diferentes jardins usando papel quadriculado, recortando formas geométricas variadas. O objetivo principal é garantir que todas as figuras criadas tenham o mesmo perímetro, incentivando os alunos a explorar as variações de área resultantes. A atividade estimulará o desenvolvimento do pensamento crítico e a capacidade de resolução de problemas matemáticos, uma vez que os participantes terão que analisar suas criações e registrar suas descobertas em tabelas. Essa prática permitirá que compreendam que figuras com perímetros iguais podem ter áreas diferentes, confrontando-os com uma análise detalhada da relação entre perímetro e área em figuras geométricas. Dado o nível de abstração que a tarefa exige, os alunos desenvolverão habilidades importantes para suas competências cognitivas. Além disso, a atividade será realizada de maneira colaborativa, promovendo a interação entre os pares e o respeitoso intercâmbio de ideias, alinhada às diretrizes inclusivas e cognitivas da BNCC para o 5º ano.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem estão centrados no desenvolvimento da capacidade dos alunos para analisar e entender a relação entre o perímetro e a área de figuras geométricas, além de fomentar o pensamento crítico e a habilidade em resolução de problemas matemáticos. De forma complementar, busca-se promover a interação entre os alunos ao trabalharem em grupo, encorajando a comunicação efetiva e colaboração em atividades matemáticas. Os alunos aprenderão a utilizar o papel quadriculado para manipular formas geométricas, reforçando conceitos matemáticos de perímetro e área. Ademais, terão a oportunidade de registrar suas descobertas de forma sistemática utilizando tabelas, o que contribuirá para o desenvolvimento da organização lógica e clareza na apresentação de informações.

  • Analisar e compreender a relação entre perímetro e área de figuras geométricas.
  • Desenvolver habilidades de resolução de problemas e pensamento crítico.
  • Promover a habilidade de comunicação e colaboração entre alunos durante atividades matemáticas.

Habilidades Específicas BNCC

  • EF05MA20: Concluir, por meio de investigações, que figuras de perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que, também, figuras que têm a mesma área podem ter perímetros diferentes.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático desta atividade abrange conceitos fundamentais de grandezas e medidas, com enfoque no cálculo e comparação de áreas e perímetros de figuras geométricas. O plano está estruturado para que os alunos explorem perfis variados de figuras pela manipulação direta e experimentação, utilizando papel quadriculado para aplicar conhecimentos teóricos à contextualização prática. A tarefa de recortar e reorganizar formas geométricas para explorar modificações nas áreas, mantendo o perímetro constante, é projetada para solidificar a compreensão desses conceitos matemáticos e preparar os alunos para tópicos matemáticos de complexidade progressiva.

  • Conceito de perímetro e comparação de perímetros de diferentes figuras.
  • Cálculo e comparação de áreas de figuras geométricas.
  • Manipulação de formas geométricas em papel quadriculado para explorar conceitos matemáticos.

Metodologia

As metodologias aplicadas nesta atividade fazem uso das práticas de aprendizagem ativa para engajar os alunos de forma prática e colaborativa. A atividade será iniciada com uma breve introdução aos conceitos de área e perímetro, seguida por uma atividade prática de construção de figuras geométricas utilizando papel quadriculado. Os alunos trabalharão em grupos, promovendo discussões e reflexões coletivas das soluções propostas. Durante a atividade, será incentivada a consulta entre pares e o compartilhamento de ideias, promovendo um ambiente de aprendizagem inclusivo. Ao final, será realizada uma apresentação das descobertas para a turma, estimulando a autoavaliação e o reconhecimento das estratégias eficazes utilizadas. Esta abordagem garante o desenvolvimento de habilidades sociais, cognitivas e matemáticas.

  • Introdução teórica sobre área e perímetro.
  • Na introdução teórica sobre área e perímetro, o professor deve iniciar a abordagem com uma explicação clara e simples dos conceitos fundamentais de perímetro e área. Para garantir que os alunos assimilem o conteúdo, é importante utilizar exemplos práticos e concretos, relacionando o conteúdo à vivência diária deles. Por exemplo, para explicar o conceito de perímetro, pode-se utilizar objetos do cotidiano, como uma mesa ou um quadro, para ilustrar seus contornos. Desta forma, os alunos podem visualizar que o perímetro é a soma de todos os lados de uma figura.

    Em seguida, para o conceito de área, pode-se usar exemplos de superfícies, como o piso de uma sala ou a área de um quadro, para demonstrar que a área representa a medida de superfície de um objeto. Utilizar o quadro para desenhar esses exemplos ajudará a ilustrar os conceitos de maneira visual, essencial para essa faixa etária. O professor pode, ainda, perguntar aos alunos se conhecem alguma forma de calcular o perímetro e a área, incentivando-os a compartilhar o que já sabem e recordar conhecimentos prévios.

    É crucial que essa introdução seja interativa, permitindo que os alunos perguntem e façam observações. O professor pode envolver os alunos ao realizar cálculos simples no quadro, incentivando-os a participar ativamente do processo, promovendo, assim, uma melhor compreensão por meio de uma abordagem prática e colaborativa. Essa fase teórica deve durar em torno de 10 minutos, preparando o terreno para a fase prática que se seguirá.

  • Atividade prática com uso de materiais manipuláveis para experimentação geométrica.
  • Trabalho colaborativo em grupos para promover discussão e reflexão.

Aulas e Sequências Didáticas

O cronograma da atividade foi planejado para que os alunos possam absorver e aplicar os conceitos de forma prática, em tempo hábil. Ao longo de 50 minutos, os alunos serão introduzidos aos conceitos teóricos de área e perímetro, seguidos de uma atividade prática onde colocarão em prática o que aprenderam. A aula será dividida de forma a garantir que haja tempo suficiente para a introdução teórica, o desenvolvimento da atividade prática, a discussão em grupo, e a apresentação das descobertas. Essa distribuição de tempo estimulada pela metodologia 'mão-na-massa' permite que os alunos aprendam ativamente ao invés de adotarem uma postura exclusivamente receptiva, mantendo um equilíbrio saudável entre teoria e prática.

  • Aula 1: Introdução teórica, manejo de figuras geométricas e discussão em grupo.
  • Momento 1: Introdução teórica sobre área e perímetro (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula apresentando aos alunos os conceitos fundamentais de perímetro e área. Utilize exemplos simples, como o contorno de objetos do cotidiano (mesas, quadros, etc.), para explicar perímetro, e exemplo de superfícies como pisos ou quadros para área. É importante que os alunos possam visualizar essas relações. Utilize o quadro para ilustrar os conceitos. Pergunte aos alunos se conhecem alguma forma de calcular o perímetro e a área e permita que compartilhem suas ideias.

    Momento 2: Manipulação de figuras geométricas (Estimativa: 20 minutos)
    Distribua papel quadriculado e peça aos alunos que desenhem e recortem figuras geométricas simples, como quadrados, retângulos e triângulos. Oriente-os a calcular o perímetro e a área de cada figura. Circule pela sala para oferecer ajuda e garantir que os alunos estejam calculando corretamente. Este é um momento importante para trabalhar individualmente e verificar a compreensão dos conceitos apresentados na introdução.

    Momento 3: Trabalho colaborativo e discussão (Estimativa: 20 minutos)
    Organize os alunos em grupos pequenos e peça que compartilhem suas figuras, discutindo as diferenças de área mesmo quando os perímetros são iguais. Promova uma discussão sobre o que descobriram. Permita que os alunos comparem suas descobertas e encoraje que apresentem suas observações no quadro. Avaliação formativa pode ser realizada através das perguntas e comentários que os alunos fazem durante a atividade colaborativa. Estimule que todos exponham suas ideias, reforçando a importância do respeito às opiniões dos outros e da colaboração no aprendizado. , Estratégias de inclusão e acessibilidade: Para auxiliar alunos com deficiência intelectual, ofereça instruções mais visuais e decompostas, utilizando recursos visuais como cartazes com ilustrações de exemplos. Reforce as explicações verbais com demonstrações práticas, usando objetos reais. Disponibilize fichas ou cartões com fórmulas e passos básicos para cálculo de área e perímetro, auxiliando-os nas tarefas. Incentive a participação ativa, pairando pelos grupos, para garantir que todos os alunos estejam engajados e compreendendo o conteúdo. Utilize pares de estudantes em que um possa servir de mentor e apoio ao outro, favorecendo a inclusão e aprendizado colaborativo. Seja paciente e motivador, reconhecendo os esforços individuais.

Avaliação

O processo avaliativo desta atividade será multifacetado para captar a amplitude de competências abordadas. Em primeiro lugar, a avaliação formativa será realizada durante a aula pela observação contínua do professor quanto ao envolvimento dos alunos nas tarefas e sua interação com os pares. O objetivo aqui é avaliar o entendimento dos conceitos de perímetro e área pela manipulação prática. Serão oferecidos feedbacks imediatos para orientar o processo de aprendizado em tempo real. Em segunda instância, ao final da atividade, os alunos serão orientados a apresentar suas descobertas para a classe. Esse processo visa avaliar a capacidade dos alunos de comunicar suas ideias e métodos utilizados. Critérios como clareza de apresentação, cumprimento do desafio de manter o perímetro constante e argumentação sobre diferentes áreas serão fundamentais. Como exemplo prático, o professor pode se apoiar em perguntas direcionadoras durante a apresentação para garantir que o aluno tenha realmente compreendido o processo, fazendo ajustes nos critérios para acomodar alunos com deficiência intelectual, oferecendo tempos adicionais ou formas alternativas de apresentação, se necessário.

  • Avaliação formativa contínua do envolvimento e compreensão dos alunos.
  • Apresentação das descobertas com foco na comunicação e argumentação.

Materiais e ferramentas:

Para o sucesso dessa atividade, uma seleção cuidadosa de recursos será imprescindível. O uso de papel quadriculado será um recurso central, pois permite a representação visual concreta das figuras geométricas que os alunos irão manipular. Esses papéis devem ter quadrados grandes o suficiente para facilitar o corte e montagem, principalmente para alunos com dificuldades motoras finas. As tesouras devem ser acessíveis e seguras, adequadas para uso infantil, e colas apropriadas para a fixação das montagens dos alunos. Além disso, a sala deve ser equipada com recursos adicionais, como quadros para as apresentações finais. Todo o processo deve priorizar a segurança e o conforto dos alunos, assegurando que todos possam participar plenamente da atividade.

  • Papel quadriculado para construções geométricas.
  • Tesouras e colas apropriadas para crianças.
  • Quadro para apresentação das descobertas dos alunos.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos o quão desafiador pode ser incluir todos os alunos nas atividades diárias, especialmente quando há uma diversidade de condições e necessidades presentes em sala. No entanto, é vital que cada aluno sinta que suas necessidades são atendidas de forma eficaz. Para os alunos com deficiência intelectual, podemos considerar a utilização de papel quadriculado de quadrados maiores, facilitando a visualização e o recorte das formas. Além disso, é importante ajustar as instruções ao nível de compreensão desses alunos, utilizando uma linguagem clara e direta, talvez com o auxílio de recursos visuais. O professor deve estar atento a sinais de frustração ou dificuldade intensa e estar pronto para intervir com ajuda individualizada. O ambiente deve ser pacífico e acolhedor, e os alunos devem sempre ser incentivados a colaborar e apoiar uns aos outros, promovendo um espírito de igualdade e pertencimento. A comunicação com as famílias também será chave, para garantir que haja um suporte contínuo em casa, reforçando as estratégias de aprendizagem.

  • Uso de papel quadriculado com quadrados maiores para melhor visualização.
  • Instruções simplificadas e uso de suporte visual.
  • Acompanhamento contínuo e apoio individualizado para alunos com dificuldades.

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