Misturando Sabores e Saberes: Uma Jornada nas Soluções Químicas

Desenvolvida por: Iane O… (com assistência da tecnologia Profy)
Área do Conhecimento/Disciplinas: Química
Temática: Soluções, Equilíbrio químico, Bioquímica, Química ambiental

Nesta atividade, os alunos do 1º ano do Ensino Médio serão instigados a explorar as propriedades das soluções químicas através da prática de preparar diferentes tipos de bebidas, como sucos e refrigerantes. A aula será um ponto de partida para discutir conceitos como solubilidade, concentração e fator de diluição, permitindo que os alunos compreendam as diversas interações químicas que ocorrem no dia a dia. Além disso, a atividade promoverá a conexão entre princípios químicos e suas aplicações tanto na indústria quanto em contextos alimentares. O intuito é proporcionar um aprendizado que não apenas reforce o conteúdo acadêmico, mas que seja contextualizado de forma a encorajar uma perspectiva reflexiva sobre como os fenômenos químicos influenciam setores produtivos e nosso cotidiano. Assim, os alunos desenvolverão habilidades críticas e reflexivas, alinhadas às habilidades sociais e cognitivas esperadas para sua faixa etária.

Objetivos de Aprendizagem

Os objetivos de aprendizagem deste plano de aula são direcionados à promoção de uma compreensão aprofundada de conceitos químicos essenciais, como solubilidade e concentração, através de práticas experimentais. Ao participar dessa atividade, os alunos serão incentivados a aplicar conhecimento teórico em situações práticas, fomentando habilidades investigativas e reflexivas que são fundamentais para o desenvolvimento acadêmico e pessoal. O foco é incentivar o estudante a estabelecer conexões entre teoria e prática, reconhecendo a presença da química em atividades cotidianas e industriais. Isso prepara os estudantes para enfrentar de forma crítica e analítica situações que exigem diversas interações químicas e equilibra o desenvolvimento de competências cognitivas e sociais traçadas pela BNCC.

  • Compreender o conceito de solubilidade e como ela afeta a preparação de soluções.
  • Analisar a concentração de soluções e aplicar cálculos para determinar o fator de diluição.
  • Relacionar conceitos teóricos com aplicações práticas em contextos industriais e alimentares.

Habilidades Específicas BNCC

  • EM13CNT205: Comparar e representar, matematicamente, diferentes tipos de relações e interações que ocorrem em sistemas naturais e tecnológicos.
  • EM13LP63: Utilizar os conhecimentos de normas e convenções da língua portuguesa para argumentar em diversas situações comunicativas.

Conteúdo Programático

O conteúdo programático está estruturado para integrar teoria e prática de forma a facilitar a compreensão e aplicação de conceitos fundamentais da química. A atividade destacará a relação entre solubilidade e concentração nas soluções, assunto que será abordado através de experimentos práticos. Essa abordagem permite que os alunos visualizem e experimentem diretamente o impacto de variações em variáveis químicas em contextos reais, fomentando um aprendizado que é tanto teórico quanto empírico. O conteúdo também explora conexões com biologia e química ambiental ao analisar impactos de soluções químicas nos processos industriais e de consumo, promovendo uma visão crítica e interdisciplinar sobre a condução de experimentos e seus impactos no entorno.

  • Conceitos básicos de solubilidade.
  • Determinação de concentração de soluções.
  • Aplicações práticas de soluções em contextos industriais e de consumo.

Metodologia

A metodologia adotada neste plano de aula concentra-se na aprendizagem prática e reflexiva, onde os alunos são convidados a construir conhecimento a partir de experiências concretas. A prática da preparação de bebidas será utilizada como uma ferramenta investigativa para compreender conceitos complexos, garantindo uma participação ativa e engajada dos alunos. Ao possibilitar que os alunos experimentem e observem o comportamento das soluções químicas, promove-se não apenas a aprendizagem significativa, mas também a conexão das informações com fenômenos do mundo real. Essa prática promove o protagonismo estudantil, à medida que os alunos são incentivados a fazer hipóteses, testar suas previsões e discutir seus resultados em um ambiente colaborativo e crítico.

  • Aprendizagem prática baseada em experimentos.
  • Discussão em grupo para interpretação de resultados experimentais.
  • Uso de exemplos do cotidiano para facilitar a compreensão dos conceitos.

Aulas e Sequências Didáticas

Organizar o cronograma de atividades de maneira eficiente é fundamental para promover uma experiência didática enriquecedora e evitar sobrecarga de informações. Esta atividade foi planejada para ser realizada em uma aula de 60 minutos, otimizando o tempo disponível para assegurar um equilíbrio entre introdução teórica, prática experimental e discussão de resultados. Considera-se uma breve introdução teórica para situar os alunos nos conceitos de solubilidade e concentração, seguida da preparação prática de soluções. O cronograma finaliza com uma discussão coletiva, onde se procuram consolidar os aprendizados e explorar dúvidas que possam ter surgido durante o experimento, garantindo um fechamento coerente e significativo do conteúdo abordado.

  • Aula 1: Introdução aos conceitos de solubilidade e concentração. Prática experimental de preparação de soluções. Discussão coletiva dos resultados obtidos.
  • Momento 1: Abertura e Introdução aos Conceitos Básicos (Estimativa: 10 minutos)
    Inicie a aula dando as boas-vindas aos alunos e apresentando os objetivos do dia. Explique brevemente os conceitos de solubilidade e concentração, utilizando cartazes ou ilustrações. É importante que os alunos façam perguntas para esclarecer dúvidas iniciais. Pergunte se alguém pode dar exemplos dos conceitos no dia a dia, como a dissolução de açúcar em água.

    Momento 2: Prática Experimental de Preparação de Soluções (Estimativa: 30 minutos)
    Divida a classe em pequenos grupos e distribua os materiais necessários (béqueres, provetas, açúcar, sal, sucos). Instrua os alunos a prepararem diferentes soluções, seguindo as instruções do experimento pré-distribuídas. Circule pela sala para ajudar os alunos e supervisionar a segurança ao manusear os materiais. Permita que os alunos anotem suas observações à medida que realizam o experimento. Observe se todos estão participando ativamente e incentive a comunicação dentro dos grupos.

    Momento 3: Discussão Coletiva e Análise de Resultados (Estimativa: 15 minutos)
    Reúna a turma para uma discussão em grupo dos resultados obtidos no experimento. Peça que cada grupo compartilhe suas observações e conclusões. Utilize perguntas orientadoras para fomentar a análise crítica e relacionar as atividades práticas com os conceitos teóricos discutidos anteriormente. Incentive os alunos a refletirem sobre a aplicação dos conceitos em contextos industriais e na rotina. Avalie a participação e o envolvimento dos alunos durante a discussão, observando a capacidade de argumentar e apresentar ideias.

    Momento 4: Avaliação e Encerramento (Estimativa: 5 minutos)
    Conclua a aula com um resumo dos principais pontos discutidos e uma autoavaliação rápida onde os alunos compartilham o que compreenderam melhor e onde têm dúvidas. Explique como a avaliação do relatório escrito será realizada e incentive-os a iniciar o seu rascunho com base no que foi discutido. Agradeça a participação de todos e forneça feedback positivo.

    Estratégias de inclusão e acessibilidade:
    Para aumentar a inclusão, utilize cartazes e materiais visuais de alta qualidade para facilitar o entendimento dos conceitos para alunos que possam ter dificuldade de leitura ou atenção. Incentive a formação de grupos heterogêneos, garantindo que todos tenham a oportunidade de colaborar e expressar suas ideias. Considere oferecer tempo extra e suporte adicional para alunos que possam precisar durante as tarefas experimentais. Esteja aberto a adaptar a linguagem e exemplos utilizados para garantir a compreensão de todos os alunos.

Avaliação

Para avaliar o desempenho dos alunos nesta atividade, serão utilizadas estratégias diversificadas que contemplem tanto a dimensão cognitiva quanto a prática e reflexiva do aprendizado. Primeiramente, a avaliação será formativa, observando a capacidade do aluno de aplicar conceitos teóricos na prática, por meio de sua participação e envolvimento nas atividades experimentais. Serão avaliados aspectos como a habilidade de resolver problemas, tomar decisões baseadas em observações e registrar dados experimentais com precisão. Um segundo momento de avaliação pode ser realizado através de uma atividade escrita, onde os alunos deverão elaborar um relatório conciso sobre o experimento realizado, explicando conceitos aprendidos e suas aplicações práticas. Este relatório deverá incluir uma introdução teórica, descrição dos procedimentos, análise de resultados e considerações finais. As avaliações contemplam feedbacks formativos que visam promover o aprimoramento contínuo do conhecimento adquirido.

  • Avaliação formativa baseada na participação e engajamento durante as atividades práticas.
  • Relatório escrito sobre o experimento, contemplando introdução teórica, procedimentos e análise de resultados.

Materiais e ferramentas:

Utilizar uma variedade de recursos de ensino é fundamental para viabilizar e enriquecer a atividade, garantindo que os alunos possam interagir diretamente com os temas abordados. Neste plano de aula, recursos práticos e concretos são priorizados para favorecer a compreensão das propriedades químicas discutidas. Utilizar materiais de fácil acesso, como ingredientes de cozinha e recipientes simples, garante que a prática experimental seja viável e aplicável em realidades distintas. Ademais, o uso de materiais escritos e audiovisuais pode complementar a atividade presencial, fornecendo um suporte visual e teórico sólido para os aspectos tratados na aula.

  • Ingredientes domésticos para preparação de soluções (açúcar, sal, sucos).
  • Materiais laboratorial simples (béqueres, provetas e colheres medidoras).
  • Cartilhas informativas e vídeos educacionais sobre soluções químicas.

Inclusão e acessibilidade

Sabemos que o professor já enfrenta uma rotina desafiadora e, por isso, sugerimos estratégias de inclusão que não demandem grandes investimentos financeiros ou de tempo, mas que ainda assim possam garantir um aprendizado efetivo e inclusivo para todos. Considerando que não há alunos com necessidades especiais nesta turma, será promovido um ambiente onde todos possam participar ativamente, com atividades em grupo para fomentar a cooperação e a troca de ideias. Assim, os materiais didáticos serão de fácil acesso e compreensão, estruturados de forma a atender a diferentes estilos de aprendizagem. A atividade também incluirá momentos para que os alunos relatem suas experiências, promovendo um conhecimento compartilhado e refletido em conjunto. Incentivar a comunicação respeitosa e abertura para diferentes perspectivas, dentro e fora da sala de aula, também contribuirá para um ambiente de aprendizagem harmônico e inclusivo.

  • Utilização de materiais e atividades práticas acessíveis a todos os alunos.
  • Promoção de ambientes de aprendizado colaborativos que respeitem diferentes perspectivas.
  • Estruturar a aula de modo que acomode variados estilos de aprendizagem.

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