O conteúdo programático da atividade focaliza nos impactos antropogênicos no ambiente, mais especificamente no descarte inadequado de resíduos sólidos e suas consequências químicas e biológicas no solo e na água. A atividade enfatizará a química dos materiais descartados, examinando resíduos comuns encontrados em ambientes urbanos e a poluição que eles causam. A discussão dos conceitos envolve a avaliação de práticas responsáveis de descarte e como a intervenção humana pode minimizar ou acentuar os problemas ambientais. Além disso, será abordada a sustentabilidade e o papel dos jovens como agentes de mudança na preservação ambiental.

A abordagem metodológica da atividade integra aprendizagem experiencial e aprendizado baseado em problemas, destacando a importância das metodologias ativas. A saída de campo permitirá aos alunos vivenciar e documentar cenários reais de descarte inadequado, incentivando a curiosidade e o espírito investigativo. Além disso, serão utilizadas estratégias de aprendizado colaborativo, onde os alunos trabalharão em grupo para analisar os dados coletados e discutir soluções práticas. As apresentações dos resultados proporcionarão um espaço para que desenvolvam suas habilidades de comunicação e articulação de ideias. Assim, a metodologia visa promover o protagonismo dos alunos no processo de aprendizagem.

O cronograma da atividade está estruturado para ser realizado em uma aula de 60 minutos, dividida em partes que envolvem a saída de campo, coleta de dados e discussão em grupos. Durante a saída de campo, os alunos dedicarão tempo à observação e registro dos locais de descarte inadequado. Após o retorno à escola, dividirão seu tempo entre a análise dos dados coletados e a discussão sobre soluções com potencial de implantação na comunidade. Este cronograma otimizado permite que os alunos integrem teoria e prática de maneira eficiente sem sobrecarregar o tempo disponível em sala de aula.

Para a realização dessa atividade serão necessários diversos recursos que incluem tecnologias digitais e materiais de campo. A utilização de dispositivos de captura e registro, como câmeras fotográficas ou smartphones, será essencial para documentar as descobertas. Além disso, folhas de anotação e pranchetas facilitarão o registro em campo. Recursos como projetores e computadores serão úteis nas fases de apresentação e análise dos dados coletados. Tais ferramentas não apenas enriquecem o processo de aprendizagem, mas também desenvolvem competências digitais nos alunos, alinhando-se às demandas modernas de ensino.

Sabemos que o trabalho docente pode ser imensamente desafiador, sobretudo diante da missão de integrar ações inclusivas sem sobrecarga. Nesta atividade, garantimos que as estratégias apresentadas sejam simples e efetivas. A iniciativa de torná-la inclusiva passa por ajustes no ritmo das atividades, permitindo tempo adicional para alunos que precisem. As tarefas em grupo estimulam a colaboração e ajudam alunos com diferentes estilos de aprendizagem a se apoiarem mutuamente. Além disso, a utilização de tecnologia digital inclusiva, como legendas em apresentações e uso de softwares de suporte, é um caminho prático e acessível. Tais medidas asseguram uma participação equânime e sem barreiras financeiras.